Audiência Pública -

Câmara de Teresina fará audiência pública para debater falência da "Celebração Eventos"

A Câmara de Vereadores de Teresina aprovou nesta terça-feira (04/12) o requerimento do vereador Joaquim do Arroz (PRP), com coautoria do vereador Deolindo Moura (PT), para a realização de audiência pública que irá debater a falência da empresa Celebração Eventos.

Foram 19 votos favoráveis dos 22 vereadores presentes.

Ao comentar o requerimento, Deolindo manifestou solidariedade aos estudantes e às famílias que irão agora enfrentar transtornos e sofrer com os prejuízos de festas que estavam sendo pagas.

 "Já é a segunda empresa que decreta falência ou que tem algum problema nessa área, e quando se fala nessa área de formatura nós estamos falando do principal sonho de uma família que é de ter os seus jovens se formando, isso eu falo como pai. [...] Então, como não se sensibilizar com 108 turmas, eu estou falando de milhares de jovens, milhares de familiares que ficam prejudicados por causa de uma empresa que pediu falência? Existiu um problema na empresa, certamente, para ela decretar falência".

A audiência irá contar com a presença do Ministério Público e do Judiciário. Os vereadores alertaram ainda para o risco de calote contra estes formando. "Assim como a outra que saiu daqui inclusive com o seus sócios fugidos, existia um problema, mas nós não vamos deixar de encontrar uma solução para esse problema (...) Isso estimula outras empresas a fazer a mesma coisa. Nós vamos estar em busca de soluções, seja na justiça, através do Ministério Público, ou mesmo dos sócios dessa empresa", afirmou.

RELEMBRE O CASO

A Celebração Eventos declarou falência na semana passada, alegando crise financeira e inadimplência de 95% dos alunos que contrataram o serviços de formatura. Mais de 100 formaturas estavam programadas para 2019.

Apenas compromissos do fim de novembro e início de dezembro de 2018 seriam cumpridos.

Estudantes em todo o estado ficaram com prejuízos. Em Picos, formandos do curso de Jornalismo da Faculdade R. Sá contabilizam R$ 30 mil que tentaram sem sucesso reaver com a empresa contratada.

 

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