Cooperação bilateral -

Brasil e EUA estreitam laços com acordo climático em reunião ministerial do G20

No Rio de Janeiro, durante a reunião ministerial da Trilha de Finanças do G20, Brasil e Estados Unidos selaram uma parceria estratégica que marca um avanço significativo na cooperação bilateral para enfrentar desafios climáticos e promover um desenvolvimento sustentável. O acordo foi assinado pelo ministro da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad, e pela secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen.

O evento, realizado na sexta-feira (26/07), reuniu figuras proeminentes, incluindo líderes de ambos os países e representantes de diversos setores. A Parceria para o Clima, como foi denominada, une duas das maiores economias do G20 em um esforço conjunto para mitigar as mudanças climáticas e fortalecer as economias regionais.

Foto: Reprodução/Agência GovMinistro Welligton

Fernando Haddad ressaltou a importância simbólica e prática da nova colaboração, destacando: “Brasil e Estados Unidos têm uma cultura comum e valores compartilhados. Este acordo é um passo fundamental para estreitar os laços entre nossos países e estabelecer um exemplo de cooperação em um momento de tensões geopolíticas.”

Haddad destacou a relevância da escolha de focar em questões climáticas, mencionando que a área é crucial para o futuro e que a parceria reforça o compromisso mútuo com a sustentabilidade. “Optamos por atuar no campo climático porque é uma área decisiva para ambos os países e um ponto central da nossa cooperação.”

A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, expressou entusiasmo pela colaboração, afirmando: “Estamos felizes em anunciar o lançamento da Parceria Brasil-EUA para o Clima. A relação entre nossos países, incluindo investimentos e pesquisa, é profunda e significativa.”

Yellen também comentou sobre o trabalho contínuo entre as equipes dos dois países, destacando que o acordo reflete esforços conjuntos para abordar prioridades climáticas e ambientais. “Desde o início da administração Biden, buscamos aumentar a colaboração com o Brasil em questões climáticas. Este pacto é um reflexo do nosso compromisso com um futuro mais sustentável e resiliente.”

O acordo inclui quatro diretrizes principais:

Cadeias de Produção de Energia Limpa: Desenvolvimento de políticas para incentivar investimentos privados e diversificar as cadeias de produção de energia limpa.

Mercados de Carbono de Alta Integridade: Fortalecimento dos mercados de carbono para garantir sua eficácia na mitigação das mudanças climáticas.

Finanças da Natureza e da Biodiversidade: Criação de soluções inovadoras para a conservação e restauração da natureza e biodiversidade.

Fundos Climáticos Multilaterais: Melhoria do acesso a financiamentos para mercados emergentes e países em desenvolvimento, mobilizando recursos dos setores público e privado.

Ao encerrar o evento, Haddad refletiu sobre o impacto do acordo: “Essa parceria representa uma oportunidade de demonstrar a cooperação internacional necessária para enfrentar os desafios climáticos. O Brasil está empenhado em fortalecer laços e promover um futuro sustentável.”

Yellen concluiu com uma mensagem otimista: “Este acordo representa uma coordenação mais estreita entre nossas agendas climáticas e econômicas, e estamos ansiosos para os ganhos que essa colaboração trará para a região e para o mundo.”

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