Um bebê de sete dias precisou ter o pênis amputado após um médico aplicar calor excessivo ao cauterizar o prepúcio. O caso aconteceu na Somália, onde o procedimento é amplamente praticado na África Oriental. As informações são do DailyMail.

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Depois que o médico realizou o procedimento, a pele do pênis do bebê sofreu queimaduras, o que levou à remoção do tecido morto para prevenir infecções e complicações. “Infelizmente, todo o órgão morreu junto com a pele que o cobria”, disseram os profissionais que trataram do menino.

O tecido necrosado foi removido em dois dias, e um cateter foi colocado para ajudar o bebê a urinar e evitar o estreitamento da uretra. Apesar das tentativas de preservar a cabeça do pênis, tanto ela quanto a pele ao redor ficaram severamente danificadas, forçando os médicos a administrarem antibióticos e a fechar a pele remanescente ao redor do órgão genital.

O recém-nascido recebeu os cuidados necessários para uma boa cicatrização, e não foi necessário realizar enxertos. O caso ocorreu em 2023 e foi publicado no periódico Annals of Medicine & Surgery.