Advogados protestam por renúncia de novo presidente da comissão eleitoral da OAB-PI

Há pouco mais de uma semana para as eleições da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Piauí (OAB-PI), os advogados da Ordem organizaram nesta sexta-feira (16/11) um protesto na sede do órgão trazendo um pedido de renúncia para o novo presidente da comissão eleitoral, Paulo Diego Francino.

Segundo representantes das chapas 2 e 4, o advogado não teria condições de assumir o cargo devido a uma aproximação pessoal com o candidato à presidência da OAB, o advogado Lucas Villa.

Chico Couto, advogado que compõe a chapa 4, afirma que há uma parcialidade na escolha do presidente. "Infelizmente esse é um ato que acontece de forma sucessiva, é o terceiro membro na qual a diretória, sem a participação da Dr. Hélida que também é secretária adjunta, não participa em conjunto com a atual diretória que apoia o atual vice-presidente para a presidência da OAB-PI e tem o objetivo de atrapalhar o processo eleitoral uma vez que, em tese, o processo está pautado para o dia 24", declarou em entrevista à TV Antena 10.

Já Carlos Henrique, advogado e membro da chapa 2 afirma que o processo deve ser conduzido por uma pessoa imparcial. "É interessante que tenhamos uma pessoa sem veiculações com nenhum dos outros candidatos para que a democracia saia vitoriosa", disse.

Em defesa, o presidente recém eleito afirma não ter nenhuma aproximação com qualquer um dos candidatos. "Tenho uma relação profissional que, nos encontramos em fóruns, como tenho com todos, mas não uma relação que possa interferir no processo eleitoral", declarou.

O candidato à presidência da OAB-PI, Lucas Villa afirmou que essa seria uma tentativa de criar fatos políticos inverídicos com o objetivo de atrapalhar o processo eleitoral. "Nós não temos medo das urnas e nem das campanhas difamatórias mentirosas que espalham contra nós, nós queremos eleições no dia 24, não acredite no desespero de quem atira para todos os lados com medo da democracia", disse.

Paulo Francino afirmou ainda que por parte da comissão eleitoral, as eleições não serão adiadas e o calendário aprovado será cumprido.