As ações da Nissan estiveram em queda livre nesta terça-feira (25/02), após declarações do bilionário Elon Musk, dono da Tesla, negando que pretenda investir na montadora japonesa.

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O que aconteceu

Ao final do pregão da Bolsa de Valores de Tóquio, os papéis da Nissan recuaram 8%.

Na véspera, as ações da companhia japonesa já tinham desabado 10%, a maior queda em três semanas.

Na última sexta-feira (21/02), os papéis da Nissan haviam registrado alta de 9,5%, após o jornal britânico Financial Times noticiar que a Tesla poderia investir na empresa, em uma operação que contaria com apoio de empresários e do próprio governo do Japão.

Por meio de uma série de publicações no X (antigo Twitter), Elon Musk – que também é dono da rede social – desmentiu os rumores e descartou qualquer possibilidade de investimento na Nissan.

Sem investimento e sem fusão

Há pouco mais de 10 dias, Nissan e Honda confirmaram oficialmente o fim das negociações em torno de uma possível fusão entre as duas empresas.

A Nissan não aprovou a proposta apresentada pela Honda de transformá-la em uma subsidiária integral.

As conversas entre as duas montadoras sobre uma eventual fusão começaram em dezembro do ano passado, mas travaram desde que a Honda passou a cogitar assumir o controle total da Nissan.

Inicialmente, a ideia de Honda e Nissan era a de anunciar o acordo pela fusão até o fim de janeiro.

No comunicado, Honda e Nissan informaram que vão prosseguir com a parceria em tecnologia automotiva anunciada em agosto.

Nissan em apuros

O possível acordo com a Honda e, agora, o suposto investimento da Tesla eram vistos como possibilidades de “salvação” da Nissan.

A montadora deflagrou um plano de recuperação judicial e informou que pretende desligar cerca de 9 mil funcionários e diminuir em 20% sua capacidade global.