
Vereador aponta instabilidade política após nova saída na Fundação Municipal de Saúde
A recente exoneração de Charles Silveira da presidência da Fundação Municipal de Saúde (FMS) reacendeu críticas à condução da saúde pública em Teresina. Esta foi a terceira saída de Silveira do cargo em menos de seis meses, o que gerou reação no Legislativo Municipal.
O vereador Eduardo Draga Alana classificou a situação como reflexo de interferências políticas e disputas internas dentro da Prefeitura. Segundo ele, a repetida troca de comando da FMS em meio a denúncias de desabastecimento, falta de insumos e precariedade nos serviços de saúde aponta para uma crise de gestão e ausência de estratégia clara no setor.

A crítica do parlamentar ocorre em um momento em que a insatisfação da população com os serviços de saúde tem crescido, alimentada por queixas sobre longas filas de espera, falta de medicamentos e dificuldades no atendimento básico.
A saída de um nome com perfil técnico da presidência da FMS é interpretada como mais um sinal de fragilidade administrativa, indicando possível interferência política na gestão da pasta. A instabilidade coloca a gestão municipal diante do desafio de reorganizar a estrutura de saúde e garantir a continuidade dos serviços em meio a pressões crescentes do Legislativo e da sociedade civil.