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A política de tarifas adotada por Donald Trump tem acirrado disputas comerciais entre os Estados Unidos e seus principais parceiros econômicos. Países como Canadá, México, China e Brasil foram alvo de novas taxações, especialmente sobre aço, alumínio e produtos manufaturados. Em resposta, essas nações impuseram tarifas elevadas sobre produtos norte-americanos, afetando setores como o agrícola e o industrial.

Especialistas apontam que a estratégia de Trump busca fortalecer a indústria doméstica e melhorar o poder de negociação dos EUA no comércio global. No entanto, os efeitos colaterais já se fazem sentir: empresas repassam os custos das tarifas para os consumidores, encarecendo produtos e reduzindo a competitividade americana no mercado externo.

O Brasil, um dos afetados pela medida, teme prejuízos em suas exportações de commodities e metais, setores que dependem fortemente do mercado norte-americano. Enquanto isso, países como Canadá e União Europeia aumentam suas tarifas retaliatórias, dificultando ainda mais as relações comerciais com Washington.

Nos Estados Unidos, o impacto direto já preocupa consumidores e investidores. Estima-se que famílias americanas possam gastar até mil dólares a mais por ano devido ao aumento nos preços de bens importados. Além disso, a instabilidade econômica gerada pela guerra comercial tem refletido nas bolsas de valores, com quedas expressivas no mercado financeiro.