Discutiu com ministro em avião -

'STF é uma vergonha': advogado diz que já foi Lula, mas votou em Bolsonaro

O advogado brasiliense Cristiano Acioli causou um dos episódios mais polêmicos deste final de ano ao dizer para o ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski, que aquele órgão era uma vergonha. 

O ministro se irritou ao ser abordado por um passageiro com críticas ao STF, na manhã desta terça-feira (04/12), num avião da Gol no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, a caminho de Brasília. 

Sentado na fileira 1, o ministro escutou: “Ministro Lewandowski, o Supremo é uma vergonha. Eu sinto vergonha de ser brasileiro,” diz a voz. Lewandowski responde instantaneamente: “Vem cá, você quer ser preso?”. 

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O advogado, que ganhou muito apoio nas redes sociais, tem 39 anos e em entrevista à repórter Bianca Sousa, do Jornal do Commercio, falou sobre suas posições políticas.

Ele disse que é militante dos direitos da sociedade e que ama cada pedaço do Brasil. Ele é filho de um arquiteto, de uma subprocuradora da República, Helenita Caiado, que já esteve à frente do Ministério Público Federal, e irmão de Bruno caiado Acioli, Procurador da República do Distrito Federal.

Cristiano Acioli
Cristiano Acioli 

Cristiano disse que já foi filiado ao PT, carregou bandeira e votou em Lula, em Dilma, mas neste ano votou em Bolsonaro, 'por ser a favor do certo'. Ele disse, inclusive, assinou representação contra o ex-presidente na Operação Lava Jato, com um grupo de advogados, para que fosse negado habeas corpus da defesa.

O advogado ficou mais de sete horas detido na Polícia Federal após o caso com o ministro e disse que ninguém poderia passar por isso e que o papel de um ministro era defender as leis, não coagir .

Cristiano disse que cumpriu seu papel, por isso não se calou, mas que tem medo de tudo e que esse episódio fez ele se sentir numa Ditadura.

Nas redes sociais, ele postou vídeos da prisão:

 

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