Deputados hostilizados -

Professores do estado protestam na Alepi contra veto a reajuste salarial

Professores do estado fizeram protesto na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), na manhã desta quinta-feira (21/06), contra a possibilidade de os deputados estaduais votarem um novo projeto de reajuste salarial.

A polêmica em torno do reajuste para os os professores iniciou em 6 de junho, quando foi derrubado o veto do governador Wellington Dias (PT), garantindo o reajuste de 6,81% para os trabalhadores da educação. Nessa quarta-feira (20/06), os deputados decidiram anular a sessão ordinária, tendo assim uma votação para o novo projeto, que reduz o incremento para apenas 2,95%.

O líder do governo, deputado estadual Limma (PT) disse que "a ideia é conceder o reajuste que a lei permite, que esteja dentro da legalidade, porque o impasse foi criado juridicamente. A lei não podia entrar em execução porque ninguém se habilitou a promulgar".

Durante a manifestação, os deputados da base do governo que passaram entre os professores a caminho do plenário foram hostilizados, sendo chamados de golpistas. O presidente da Alepi, Themístocles Filho chegou a ser cercado pelo grupo, para a reação dos seguranças da Casa, que empurraram alguns manifestantes. Na confusão, até jornalistas foram derrubados. Uma pessoa deixou o local numa cadeira de rodas, com suspeita de lesão no pé.

Themístocles disse em entrevista à TV Cidade Verde que a votação sobre veto u não ao projeto apresentado pelo governo tem que ser aberto, por isso não foi confirmada a primeira votação.

"Não valeu, porque foi fechado e a Constituição do nosso país diz que vetos têm que ser votação nominal e aberta", afirmou.

Em relação a lei publicada no Diário Oficial, o deputado não se pronunciou por não saber o motivo, alegando o veto ter sido mantido.

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