
Presidente Lula confirma lançamento de consignado para trabalhadores CLT
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou, nesta quinta-feira (13/2), o lançamento do crédito consignado para trabalhadores da iniciativa privada. A iniciativa havia sido anunciada semanas antes pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e promete ser uma das maiores políticas de crédito do país. O pronunciamento ocorreu durante uma agenda no Amapá, onde Lula destacou a importância da medida para ampliar o acesso a empréstimos com taxas mais atrativas. Com informações do Metrópoles.
Na última terça-feira (11/02), o governo reuniu entidades financeiras e instituições de pagamento para alinhar os detalhes da implementação do programa. Segundo informações do Metrópoles, o lançamento da primeira versão do consignado privado está previsto para o dia 12 de março. A operacionalização da plataforma está a cargo da Dataprev, empresa pública especializada em Tecnologia da Informação.
A proposta do governo é utilizar o eSocial como ferramenta para viabilizar a oferta e contratação do crédito consignado pelos trabalhadores. Esse sistema já unifica dados das relações trabalhistas e previdenciárias, o que deve garantir maior segurança e transparência no processo. O projeto vinha sendo discutido há meses e faz parte de um esforço do governo para ampliar o acesso ao crédito.

Diferente do que defendia o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, a nova modalidade não terá um teto para os juros cobrados, pelo menos neste primeiro momento. A decisão atendeu ao pleito de grandes bancos e fintechs, que argumentavam que a fixação de um limite poderia restringir a oferta de crédito aos trabalhadores do setor privado.
Além do crédito consignado, Lula também reforçou o compromisso de isentar do Imposto de Renda (IR) os brasileiros que ganham até R$ 5 mil por mês. Segundo ele, o projeto de lei está praticamente finalizado e deve ser aprovado em breve. O presidente também criticou o alto preço do gás de cozinha no país, destacando a diferença entre o valor de saída da Petrobras e o custo final para os consumidores.