As recentes indicações da deputada Gleisi Hoffmann de que permanecerá por mais algum tempo na presidência do PT, ao invés de assumir, pelo menos por ora, um ministério no governo Lula, foram bem recebidas por uma ala do partido que não estava entusiasta com a mudança neste momento. As informações são do Metrópoles.

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Petistas graduados, em análises feitas de forma reservada à coluna, avaliam que a saída de Gleisi da liderança do PT agora resultaria em esvaziamento da decisão do partido de adiar a eleição interna, que originalmente ocorreria neste ano, estendendo até 2025 os mandatos da presidente e dos dirigentes estaduais.

"Não faz sentido ela sair agora, esse adiamento foi feito para ela continuar lá", resumiu um influente petista paulista, opinião compartilhada por uma liderança do partido no Congresso. Além disso, uma troca de liderança no início do ano eleitoral poderia impactar naturalmente o planejamento que Gleisi tem conduzido.

Sobre um dos nomes cogitados para eventualmente substituir Gleisi Hoffmann, o prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva, é elogiado por seu perfil conciliador, mas alguns petistas ponderam que Edinho atualmente não faz parte da Executiva nacional do PT.

Embora o nome da presidente do PT tenha sido cogitado para pastas como a Secretaria-Geral da Presidência, os ministérios do Desenvolvimento Social e da Justiça, por enquanto, sua permanência na liderança do partido parece ser a tendência mais provável.