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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu início à reforma ministerial pelas pastas ocupadas pelo PT, deixando para um segundo momento os cargos destinados aos partidos aliados. As primeiras mudanças confirmadas foram a nomeação de Gleisi Hoffmann para a Secretaria de Relações Institucionais e de Alexandre Padilha para o Ministério da Saúde.

As próximas movimentações devem incluir a saída de Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral da Presidência, e de Cida Gonçalves, do Ministério das Mulheres. Macêdo enfrenta críticas por sua relação desgastada com movimentos sociais e por problemas na organização de eventos do governo, enquanto Cida foi alvo de acusações de assédio moral e xenofobia, gerando desconforto dentro da administração.

A reforma ministerial em ritmo lento tem incomodado aliados, especialmente devido à exposição prolongada de ministros que já estavam na berlinda, como ocorreu com Nísia Trindade antes de sua saída da Saúde. O Centrão aguarda sua vez na reforma, que poderá ampliar o espaço do bloco no governo.

Nos bastidores, cresce a especulação sobre a possível indicação de Marta Suplicy para o Ministério das Mulheres, o que reforçaria a presença de figuras históricas do PT na Esplanada. Enquanto isso, Lula equilibra o jogo político para garantir governabilidade e apoio parlamentar.