Ministro Wellington Dias firma parceria com igrejas católicas e evangélicas
O Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, firmou uma parceria estratégica com líderes evangélicos e bispos católicos para fortalecer o programa Acredita, voltado à geração de emprego e qualificação de pessoas de baixa renda. A iniciativa, que também visa aproximar o governo Lula dos segmentos religiosos, foi lançada após o presidente receber líderes religiosos no Planalto para sancionar o Dia da Música Gospel. As informações são do Metrópoles.
Durante a semana, o MDS assinou um protocolo de intenções com entidades evangélicas e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A proposta prevê que igrejas atuem diretamente junto ao público-alvo do Acredita, aproveitando a capacidade dos líderes religiosos de identificar perfis que necessitam de capacitação para o mercado de trabalho e empreendedorismo.
O ministro Wellington Dias destacou que a participação da CNBB e das igrejas evangélicas será essencial para identificar e direcionar pessoas ao programa Acredita e a outros projetos sociais. Segundo ele, "as igrejas estão onde o governo não chega, e seus líderes alcançam quem precisamos alcançar", ressaltando que a parceria com as igrejas amplia o alcance das iniciativas sociais do governo.
Até agora, cerca de 600 líderes religiosos receberam treinamento para ajudar a população a acessar os programas sociais federais. Esses pastores e bispos atuarão em cidades como Rio de Janeiro, Belford Roxo e Nova Iguaçu. A escolha do Rio é notável por ser o berço político de figuras conservadoras, como o ex-presidente Bolsonaro e o pastor Silas Malafaia, com influência política no setor.
Segundo dados do MDS, essas lideranças religiosas já indicaram aproximadamente 2,6 mil pessoas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) para cursos oferecidos pelo Acredita. As áreas de capacitação incluem gastronomia, tecnologia da informação e construção civil, entre outras.
O programa Acredita oferece cursos de qualificação e linhas de crédito para pessoas cadastradas no CadÚnico, pequenos empresários, microempreendedores individuais (MEIs) e microempresas. O programa é visto como uma das apostas do governo Lula para expandir sua popularidade no período pré-eleitoral de 2026.