Eleições presidenciais -

Milei foi o presidente mais votado da história da Argentina

Javier Milei, da coalizão “La Libertad Avanza”, venceu o 2º turno das eleições presidenciais na Argentina, derrotando Sergio Massa (Unión por la Patria), com cerca de 14,5 milhões de votos. O libertário tornou-se o presidente eleito mais votado na história do país.

Foto: REPRODUÇÃO/PODER360Javier Milei
Javier Milei

No domingo (19.nov.2023), o candidato ultraliberal obteve 14.476.462 votos, enquanto Massa recebeu 11.516.142. Os números correspondem a 55,69% do total de votos para o representante da direita, em comparação com os 44,30% do peronista.

Com o resultado da eleição, Milei conquistou a liderança histórica de votos, ultrapassando o ex-presidente Mauricio Macri, que obteve 12.988.349 votos em 2015, ano que também ocorreu um 2º turno.

Em 3º lugar, Alberto Fernández acumulou 12.946.037 votos na corrida presidencial de 2019 contra Macri, que se tornou o 1º presidente argentino a buscar a reeleição e não conseguir. Já em 2011, Cristina Kirchner registrou um total de 11.865.055 votos.

Em porcentagens, os números foram menores: em 2015, Macri derrotou Daniel Scioli com 51,3%; enquanto Alberto Fernández fez o mesmo contra Macri com 48,24% em 2019. Em 2011, Cristina Kirchner foi reeleita com 54,11%.

Apesar de Milei ter conquistado a presidência com 55,69% dos votos totais, sua porcentagem não representa a maior entre os presidentes eleitos na história do país. Em termos percentuais, o ex-presidente Juan Domingo Perón atingiu 67,85% nas eleições de 1973 e 63,4% em 1951. Por sua vez, Hipólito Yrigoyen, que ocupou a presidência argentina por duas vezes de 1916 a 1922 e de 1928 a 1930, foi reeleito para seu 2º mandato com 61,69% dos votos.

A vitória de Milei, porém, marca o pior resultado para o peronismo desde a eleição de Raúl Alfonsín, em 1983. À época, ele venceu com 51,75% dos votos contra o peronista Ítalo Luder, que recebeu 40,16%.

Em 2003, uma peculiaridade marcou a disputa: Carlos Menem, que havia presidido na década de 1990, desistiu de concorrer no 2º turno contra Néstor Kirchner, que terminou eleito mesmo com menos votos no 1º turno. Ambos também eram ligados ao peronismo.

Para vencer em 1º turno, os candidatos à Presidência precisam de pelo menos 45% dos votos válidos –excluídos brancos e nulos– ou 40% e uma diferença de 10 pontos percentuais em relação ao 2º colocado. Caso ninguém atinja essa marca, é necessário um 2º turno. Neste caso, vence o candidato com maior número de votos.

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Fonte: Poder 360

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