
Marcelo Castro assume vaga na CPMI dos atos de janeiro
O senador Marcelo Castro (MDB-PI) foi indicado pelo líder do MDB no Senado, Eduardo Braga, para compor como titular da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que vai investigar os atos criminosos do dia 8 de janeiro. O parlamentar piauiense que está debruçado sobre o novo Código Eleitoral do país, do qual é relator, terá que se dedicar também aos trabalhos da Comissão, que foi instalada nesta quinta-feira (25/05) sob batebocas e acusações.

Além de Castro, o vicepresidente do Senado, Veneziano Vital do Rego, também foi escalado como titular. Os suplentes são Fernando Dueire (MDB-PE) e Giordano (MDB-SP). Eduardo Braga estava cotado para ser o relator da Comissão, mas após reunião de parlamentares da CPMI com o presidente Lula as coisas mudaram. Renan Calheiros (MDB-AL), que também estava cotado como titular, não prosseguiu nas negociações. Na primeira reunião, houve bate-boca ainda nos primeiros cinco minutos, entre o presidente temporário, o senador Otto Alencar (PSD-BA), e Marcos do Val (PodemosES). Do Val quis interromper uma fala e Otto disse que ele não estava na Polícia e sim no Senado.
“Vossa excelência, está sendo antiético, interrompendo seu colega. Olhe, eu sei da sua procedência da Polícia, mas aqui é Senado, não é delegacia de Polícia não! Vossa excelência se mantenha calado. Aqui não é delegacia não!”. O presidente eleito Arthur Maia (UB-BA) falou que o possível golpe para interromper a democracia precisa ser investigado assim como supostas “facilitações” e tudo em “praça pública”.
O segundo vice-presidente da CPMI, o senador Magno Malta (PL-ES), rebateu. “Se houve tentativa de golpe era para a irmã Hilda assumir [a presidência da República[. Irmã Hilda era aquela moreninha que ficava orando com uma bíblia em frente ao QG”
Fonte: Jornal Meio Norte