O número de agentes das forças federais de segurança no Rio Grande do Sul está programado para aumentar para 1.500 a partir da próxima semana, de acordo com o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação (Secom), Paulo Pimenta.

Paulo Pimenta declarou neste sábado (11/05) que a medida visa conter a onda de saques a residências e estabelecimentos comerciais, bem como os incidentes de violência em abrigos durante a calamidade.

As operações de segurança serão conduzidas por membros da Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Força Nacional e funcionários do sistema prisional.

Distribuídos por diversas áreas de atuação, 370 policiais federais, oriundos do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Brasília, estão desdobrados na região de Porto Alegre. Estão envolvidos nessas operações o Comando de Operações Táticas (COT), Grupo de Pronta Intervenção (GPI), Núcleo de Polícia Marítima (Nepom) e Comando de Aviação Operacional (CAOP).

Adicionalmente, a PF assumiu a responsabilidade pela segurança do aeroporto Salgado Filho, atualmente ameaçado por saques, mas impossibilitado de operar devido a alagamentos. O Comando de Operações Táticas (COT) da PF está encarregado dessa missão. Todos os voos estão suspensos indefinidamente, conforme comunicado da Fraport Brasil, empresa operadora do Salgado Filho.

Para reforçar a segurança nos abrigos, 300 agentes da Força Nacional devem chegar ao longo da semana. Além disso, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, está programada para chegar ao estado no domingo (11/05), com o intuito de visitar abrigos, se reunir com autoridades locais e movimentos sociais, após relatos de violência nos abrigos.

No que diz respeito à segurança nos presídios, 75 servidores de diversas entidades, incluindo a Secretaria Nacional de Políticas Penas (Senappen), Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp) e Secretaria de Estado da Administração Penitenciária e Socioeducativa de Santa Catarina (SAP-SC), serão enviados ao Rio Grande do Sul.