Foto: Divulgação/Aty Guasu

Após um ataque que deixou dez indígenas feridos em Douradina (MS), o Ministério da Justiça e Segurança Pública anunciou o reforço da Força Nacional na região. Contudo, a pasta desmentiu a alegação de que os agentes haviam sido removidos do local.

O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) havia informado anteriormente que ruralistas atacaram os povos originários um dia após a retirada da Força Nacional. Em resposta, o governo afirmou: “A Força Nacional tem intensificado a presença na região desde o início de julho, onde permanece até o momento”.

Em uma nota divulgada neste domingo (04/08), o Ministério da Justiça explicou que, no momento do ataque, os agentes estavam em patrulha em outra área da mesma região. Após serem acionados, eles chegaram ao local dos confrontos e conseguiram cessar os ataques através de um acordo entre os grupos envolvidos.

O documento menciona que a situação atual na terra indígena Lagoa Panambi “está sob controle” e que “os integrantes dos acampamentos estão respeitando os limites estabelecidos”. Apesar disso, mais agentes serão deslocados de outros estados para reforçar a segurança na região. A nota também destaca que a Força Nacional “permanece atuando de acordo com o planejamento dos órgãos apoiados, com a finalidade de garantir a segurança de forma ininterrupta” e com foco “na garantia da segurança dos indígenas, com respeito às culturas e evitando qualquer forma de violação dos direitos humanos”.