Durante participação na Conferência da Cátedra Otavio Frias Filho, realizada em São Paulo nesta quarta-feira, (18/06), o governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT), apresentou com clareza os pilares estratégicos de sua gestão. Em um auditório repleto de autoridades acadêmicas e representantes da imprensa, Fonteles explicou que sua administração definiu sete áreas prioritárias para transformar estruturalmente o estado: educação, saúde, segurança pública, infraestrutura, desenvolvimento econômico, meio ambiente e transformação digital.

Segundo ele, essas sete frentes foram escolhidas com base em critérios técnicos, históricos e de impacto social. Fonteles reforçou que cada área possui metas mensuráveis, recursos alocados e equipes com autonomia para implementar ações de curto e longo prazo. “Estamos falando de prioridades reais, com orçamento definido e cobrança diária de resultados”, afirmou. Ele defendeu que a gestão pública deve funcionar com foco, sem dispersar recursos ou criar estruturas paralelas.

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A educação, segundo o governador, é o núcleo da estratégia. O estado universalizou o ensino em tempo integral, implantou o ensino de inteligência artificial nas escolas de ensino médio e ampliou o ensino técnico. Na saúde, destacou o uso da telemedicina e programas como o Saúde Digital nas Escolas. Em segurança pública, o foco tem sido inteligência, integração entre instituições e reestruturação das forças policiais.

Na área de infraestrutura, Rafael citou investimentos em mobilidade urbana, estradas, energia e conectividade digital, com atenção ao interior. O desenvolvimento econômico, por sua vez, gira em torno da inovação, apoio a startups, estímulo ao agronegócio e à cadeia da energia renovável. A transformação digital permeia todas essas políticas, como meio de ampliar acesso, reduzir custos e aumentar a eficiência dos serviços. Por fim, destacou o compromisso ambiental do estado, com 99,75% da matriz elétrica limpa e 77% do território preservado.

Ao encerrar a explanação sobre as prioridades, Fonteles afirmou que não basta ter boas ideias — é preciso foco, continuidade e avaliação permanente. Disse ainda que sua missão é garantir que essas sete áreas permaneçam como eixo de Estado, e não apenas de governo. “Planejar o futuro exige disciplina, clareza de propósito e resistência à tentação do improviso”, concluiu.