A previsão de economizar até R$ 7,7 bilhões nos cofres públicos é a principal promessa do novo processo de revisão nos programas sociais do governo federal, anunciado na última segunda-feira (28/04). O "pente-fino" atingirá os cadastros do Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada (BPC), com o intuito de eliminar fraudes e otimizar a distribuição dos recursos, conforme explicou Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social.

Desde que assumiu o comando da pasta em 2023, o ministro Wellington Dias afirma que o orçamento do Bolsa Família foi reduzido de R$ 175 bilhões para R$ 168 bilhões, após uma força-tarefa de atualização dos registros e a exclusão de 4,7 milhões de famílias que já não atendiam aos critérios do programa.

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Uma das apostas para garantir mais precisão na gestão dos dados foi o lançamento de um novo modelo do Cadastro Único, em parceria com o DATAPREV, que visa tornar mais eficiente a identificação dos beneficiários e o repasse dos recursos.

Para o ministro, além da economia, a iniciativa busca reforçar a efetividade dos programas sociais, garantindo que os benefícios cheguem de forma mais direcionada a quem ainda enfrenta a pobreza. Ele destacou que 98% das novas vagas de emprego em 2024 foram ocupadas por pessoas do CadÚnico ou do Bolsa Família, o que demonstra o impacto das políticas públicas, mas também reforça a necessidade de constante reavaliação para evitar distorções.