Alvo, presidente da Alerj -

Deputados da Alerj evitam críticas a colegas, mas pedem investigação

Os efeitos da Operação Cadeia Velha, deflagrada nessa terça-feira (14/11) pela Polícia Federal (PF), repercutiram na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), mas os parlamentares evitaram críticas diretas aos colegas investigados. Um dos alvos da operação foi o presidente da Alerj, deputado Jorge Picciani (PMDB), levado coercitivamente para depor na PF e que teve um de seus filhos, Felipe Picciani, preso temporariamente.

Com a ausência de Picciani e de mais dois deputados do PMDB levados coercitivamente pela PF para depor, Paulo Melo e Edson Albertassi, que pertencem à cúpula da base governista na Alerj, aliados do governador Luiz Fernando Pezão evitaram o plenário da assembleia na tarde desta terça-feira (14/11).

Apenas deputados de oposição fizeram discursando e, mesmo entre eles, o tom das falas foi de deixar para a Justiça as investigações, sem propor ações do próprio Legislativo contra os três deputados investigados.

“Mais uma vez é uma questão relacionada aos transportes. Nós temos brigado para reduzir o poder da Fetranspor [Federação das Empresas de Transporte do Rio de Janeiro]. Mas acho que nenhum de nós está acima da lei. As denúncias têm que ser apuradas e, se for o caso, é a Justiça quem vai julgar. Eu não adoto nenhuma postura de pré-julgar ninguém”, disse o deputado Gilberto Palmares (PT).

Para o deputado Carlos Minc (sem partido), a denúncia é gravíssima e deve ser apurada. “Temos que aguardar para saber quais são os elementos do processo e de que forma a gente vai ter que se pronunciar. Não se pode fechar os olhos para isso. A gravidade é suprema”, disse.

Fonte: Agência Brasil

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