Emitiu nota sobre os resultados -

Casa Branca diz que eleição de Maduro não reflete a “vontade do povo”

Nesta terça-feira (30/07), a Casa Branca emitiu uma nota destacando que os resultados das recentes eleições presidenciais na Venezuela não refletem a vontade do povo venezuelano. O governo dos Estados Unidos reafirmou seu apoio à população da Venezuela na luta pela democracia.

A nota da Casa Branca menciona que os Estados Unidos têm acompanhado de perto as eleições presidenciais venezuelanas realizadas no domingo (28/07) e as declarações subsequentes do Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE).

Na segunda-feira (29/07), o CNE anunciou a vitória do presidente Nicolás Maduro nas eleições de domingo. Contudo, tanto a oposição quanto líderes internacionais contestaram a legitimidade do resultado.

A oposição ao governo de Maduro defende que mais de 70% das atas eleitorais da Venezuela indicam a vitória de Edmundo González Urrutia, principal adversário do atual presidente venezuelano.

Foto: Divulgação/ Governo Bolivariano da VenezuelaMaduro
Nicolás Maduro

“Continuamos a apelar às autoridades eleitorais da Venezuela para que divulguem resultados de votação completos, transparentes e detalhados, inclusive por assembleia de voto. Isto é especialmente crítico dado que há sinais claros de que os resultados eleitorais anunciados pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela não refletem a vontade do povo venezuelano, tal como foi expressa nas urnas em (28/07)”, enfatiza a Casa Branca.

“Os Estados Unidos estão ao lado das aspirações democráticas do povo venezuelano, apoiando nomeadamente o seu direito de expressar as suas opiniões livremente e sem represálias”, complementa a nota do governo dos Estados Unidos.

Falta de transparência

A pressão internacional a respeito da condução da democracia na Venezuela aumentaram depois da divulgação do resultado. Países da América Latina condenaram a falta de transparência nas eleições presidenciais do país.

Nicolás Maduro está no governo desde 2013, e com a vitória pode comandar o país vizinho até 2030.

A vitória de Maduro desencadeou em uma série de protestos espalhados pelo país. Caracas, capital venezuelana, é o epicentro das manifestações contra o resultado das eleições.

As informações são do Metrópoles.

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