
Campo Grande registra duas mortes violentas com foice em três dias
Em um curto intervalo de três dias, a capital sul-mato-grossense foi marcada por duas mortes violentas, ambas envolvendo o uso de uma foice como arma. Os crimes, que ocorreram em bairros distintos da cidade, geraram grande consternação entre os moradores e preocupações nas autoridades de segurança pública.
O primeiro caso foi registrado na noite de segunda-feira (05/05), no bairro Indubrasil, quando um homem de 45 anos, identificado como Marcelo Marcelino, foi encontrado sem vida em um terreno baldio. De acordo com a polícia, ele sofreu diversos golpes de foice na região da cabeça e pescoço. Testemunhas relataram que o crime teria sido motivado por desavenças pessoais, embora a investigação ainda esteja em andamento.
Já o segundo homicídio ocorreu na noite de quarta-feira (07/05), quando Carlos Eduardo Severo da Costa, de 22 anos, também foi vítima de golpes de foice em um terreno no bairro Vila Palmira. O corpo foi encontrado com sinais de brutalidade, o que intensificou a preocupação com a violência crescente na região. A Polícia Civil trabalha com a hipótese de que os dois crimes possam estar relacionados, mas reforça que ainda há muitos detalhes a serem esclarecidos.

O uso de ferramentas agrícolas como armas letais tem chamado a atenção das autoridades, que destacam a violência crescente nas periferias da cidade. “A gravidade desses crimes e a brutalidade dos ataques são alarmantes. Estamos intensificando as investigações para esclarecer os fatos e identificar os responsáveis”, afirmou um delegado da Polícia Civil de Campo Grande.
O caso gerou um clamor por mais segurança nas áreas periféricas, onde, frequentemente, ferramentas comuns são utilizadas como armas em confrontos. A polícia segue com diligências para identificar os autores dos homicídios, além de buscar pistas sobre possíveis conexões entre os dois assassinatos.
A cidade de Campo Grande tem se destacado nos últimos anos por sua crescente violência urbana, com um número crescente de homicídios e outros crimes violentos, o que tem gerado um debate sobre as causas e a necessidade de ações mais efetivas de segurança pública.