Títulos de cidadania -

Assembleia entrega títulos de cidadania piauiense

Nesta quinta-feira (13/06), a Assembleia Legislativa do Piauí concedeu títulos de cidadania piauiense a três indivíduos notáveis: Ana Luiza Masstalerz Pires Aragão, servidora do Ministério Público do Estado do Piauí; José Faustino Paiva, empresário do setor gastronômico; e Francisco Weiker Torres Pinheiro, empresário e idealizador do projeto social "Juntos RH", que promove a inclusão de pessoas com espectro autista no mercado de trabalho. As informações são da Alepi.

Foto: Reprodução / AlepiReprodução / Alepi

“Todos nós temos uma raiz. Ao nascermos, ao crescermos, nós vamos constituir uma história, mas existem pessoas que nascem em determinado estado e conseguem depois constituir família, firmar-se profissionalmente e contribuir para a sociedade de outros locais. Sempre que visualizamos pessoas que vêm ao Piauí e se dedicam a ter um estado cada vez melhor, através de suas ações, avaliamos que essas pessoas merecem também ser tratadas como piauienses”, afirmou o proponente das honrarias, o presidente da Assembleia, deputado Franzé Silva (PT).

A servidora Ana Luiza Masstalerz relatou a chegada ao Piauí com a mãe e o irmão. “Na época, tínhamos doze e dez anos. Minha mãe era uma mulher separada com dois filhos pequenos. Veio com a cara e coragem, sem conhecer ninguém, pra trabalhar”, contou, relembrando a trajetória de estudante até se tornar servidora pública concursada.

“Eu costumo dizer que Deus andava no mundo e soltou uma bola de cristal e nasceu o Piauí. Quero muito bem ao Piauí. Vocês não sabem o quanto fico honrado com esse título”, disse Faustino Paiva emocionado.

Em seu discurso, Francisco Weiker franqueou a palavra ao engenheiro civil Mauro e ao universitário André, autistas beneficiados pelo projeto “Juntos RH”. “O mercado de trabalho para o autista é assustador, mas agora eu estou trabalhando numa grande empresa e tento ao máximo trazer custo-benefício pra empresa que me adotou”, discursou Mauro.

Francisco Weiker encerrou sua fala incentivando outros empresários a contratarem pessoas autistas. “Hoje a gente tem como provar que o autista nível 1 e o autista nível 2 podem, sim, trabalhar. [...] Se cada empresário fizer a contratação de um autista, não tenho dúvida de que vai estar ajudando e, mais do que isso, renovando vidas", pontuou.

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