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Por que show de Tracy Chapman deixou os fãs tão emocionados no Grammy?

O Grammy 2024 deixou sua marca entre polêmicas, esnobadas e triunfos, mas um dos momentos mais comoventes da noite envolveu a icônica cantora Tracy Chapman. A artista, conhecida por suas músicas que denunciavam questões sociais como racismo, homofobia e violência contra mulheres, subiu ao palco ao lado de Luke Combs para uma performance emocionante de "Fast Car", arrancando aplausos e lágrimas da plateia.

Foto: Divulgação

A história por trás dessa apresentação extraordinária remonta a 1988, quando Tracy Chapman lançou a música que se tornaria um sucesso, alcançando a sexta posição no ranking da Billboard. O álbum autointitulado da cantora também contou com outros hits, incluindo "Baby Can I Hold You" e "Talkin’ Bout a Revolution".

A participação de Tracy Chapman no Grammy 2024 foi considerada histórica devido à sua vida reclusa ao longo dos anos, preferindo os bastidores à exposição midiática. A rara aparição da artista tocou os corações dos fãs de música, que se emocionaram ao vê-la no palco.

A performance teve impactos imediatos nas paradas de sucesso, com a versão de Tracy Chapman de "Fast Car" alcançando o topo do iTunes nos Estados Unidos pela primeira vez. O álbum "Tracy Chapman" também liderou as paradas, refletindo o poder duradouro da música da artista.

No entanto, a regravação de "Fast Car" por Luke Combs gerou debates importantes no cenário country dos Estados Unidos. Ativistas antirracistas expressaram preocupações de que a ação do cantor pudesse apagar o valioso legado de Tracy Chapman no estilo musical. A discussão destacou questões mais amplas de representação, com dados revelando a escassa presença de mulheres pretas LGBTQIAP+ na música country. Veja o vídeo aqui

O cantor afrofuturista Jake Blount ressaltou a importância de reconhecer as contribuições de artistas pretos que frequentemente são esquecidos ou apagados pela sociedade. Enquanto reconhece o talento de Luke Combs, Holly G, criador da Black Opry, observa a complexidade da redescoberta de Tracy Chapman através de um artista branco, levantando questões sobre o papel dos intermediários na indústria musical.

Fonte: Metrópoles

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