• Rússia não recorrerá da exclusão dos Jogos Paralímpicos de Inverno de 2022

    O Comitê Paralímpico da Rússia (RPC) anunciou que não irá recorrer da decisão que excluiu o país das Paralimpíadas de Inverno de 2022. Nesta quinta-feira (3), o Comitê Paralímpico Internacional (IPC) definiu que atletas russos e de Belarus não poderão participar dos Jogos em Pequim para "preservar a integridade" do evento por conta da invasão à Ucrânia.

    Em comunicado oficial, a entidade russa disse que a "decisão é absolutamente politizada" e que "contraria todos os postulados do movimento paralímpico". O RPC afirmou também que contratou escritórios de advocacia para estudar juridicamente a possibilidade de recorrer ao Tribunal Arbitral do Esporte (CAS) e obter uma decisão favorável.

    No entanto, tal medida esbarraria no artigo 2.9 do capítulo 'Jogos Paralímpicos' do Manual do IPC, que determina que "qualquer inscrição de atleta está sujeita à aceitação do IPC, que pode, a seu critério e a qualquer momento, recusar a inscrição de qualquer atleta sem indicação de motivos".

    Além disso, a entidade alega que a falta de uma cláusula de arbitragem no documento impossibilita que o CAS seja acionado para resolver a questão. Assim, o Comitê Paralímpico Russo informou que decidiu "reservar o direito de apelar aos órgãos judiciais internacionais e nacionais competentes quando julgar necessário, oportuno e adequado".

    Portanto, os atletas russos que viajaram até Pequim para os Jogos Paralímpicos de Inverno deixarão a capital chinesa. O RPC finaliza a nota agradecendo "de todo o coração a todos os apoiadores nesse momento difícil" e reforçando que a delegação "continua comprometida com os verdadeiros valores paralímpicos, que visam capacitar os atletas a alcançar a excelência esportiva e inspirar o mundo."

    A Paralimpíada de Inverno teve início nesta sexta-feira (4) com a cerimônia de abertura. No evento, integrantes da delegação da Ucrânia ergueram os pulsos cerrados em forma de protesto contra a invasão russa no país.

  • COB recebe o tricampeão olímpico de judô Teddy Riner para treinamento no Maria Lenk

    Tricampeão olímpico e dez vezes campeão mundial, o judoca francês Teddy Riner retornou das férias pós-Tóquio e elegeu o Brasil como ponto de partida para sua preparação visando o ciclo Paris 2024. Na próxima quinta-feira, 17, ele desembarca no Rio de Janeiro com sua comissão técnica (treinador, preparador físico, fisioterapeuta e sparring) para treinar com a seleção brasileira de judô. E o local escolhido pelo atleta foi o Centro de Treinamento do COB, no Rio de Janeiro.  

    “É uma honra para o COB receber em sua casa um atleta da dimensão do Teddy Riner, o que só comprova a excelência das nossas instalações. Acompanhei praticamente toda sua carreira de perto, tendo assistido pessoalmente diversas conquistas. Para nós, será um privilégio ter o Riner treinando com os judocas brasileiros”, disse o presidente do COB, Paulo Wanderley.

    Serão dez dias de camping com treinos diários de judô no dojô do Maria Lenk. Tanto o COB quanto a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) entendem que a ação é importante como intercâmbio técnico para os atletas brasileiros. 

    “A equipe do Teddy Riner nos procurou há algumas semanas dizendo que ele queria vir treinar no Brasil e nos encontramos no Grand Slam de Paris, onde fechamos toda a logística do treinamento. Foi um pedido do próprio Teddy vir treinar no Brasil para se preparar para as competições do Circuito IJF. Isso nos deixa bastante lisonjeados, pois mostra o quanto a escola do judô brasileiro é respeitada e reconhecida pelos maiores atletas do mundo”, conta Ney Wilson Pereira, gerente de Alto Rendimento da CBJ.  

    Para reforçar o treino, a CBJ convocou atletas dos pesos meio-pesado e pesado da seleção brasileira, entre eles, Rafael Silva “Baby”, que subiu ao pódio olímpico ao lado de Riner em Londres 2012 e no Rio 2016 e já encontrou o gigante em diversas ocasiões em treinamentos e competições. Mas, nos últimos anos, tem sido cada vez mais raro ter a oportunidade de pegar no quimono do francês. 

    “Ter um atleta como o Riner em um camping é um grande privilégio. Acho que os pesos pesados do Brasil vão aproveitar bastante. No meu caso, é sempre válido juntar os pesos pesados para treinar, pois é difícil ter muitos da minha categoria treinando junto. E aqui temos uma variedade técnica e de estilos de luta bastante grande. Somará muito ao treino dele também”, analisa Baby. “Quando o treino é lá fora não dá para fazer muitos randoris (lutas) com ele. Fazendo camping aqui, poderemos fazer um intensivo”, completa o brasileiro, já indicando como será o ritmo do treino com o francês. 

    A última vez que Teddy Riner esteve no Brasil foi em 2019, para a disputa do Grand Slam de Brasília, de onde saiu com a medalha de ouro. Ele coleciona boas lembranças no país. Em 2007, conquistou seu primeiro título mundial no Rio. Repetiu o feito em 2013, conquistou o sexto ouro mundial. Por fim, em 2016, foi bicampeão olímpico nos Jogos Rio 2016. 

    Em seu currículo, o francês tem dois ouros (Londres 2012 e Rio 2016) e dois bronzes (Pequim 2008 e Tóquio 2020) olímpicos individuais, além do inédito ouro olímpico por equipes conquistado em Tóquio quando a seleção francesa desbancou o Japão. Em Mundiais, ele acumula oito títulos individuais no peso-pesado (+100kg) e dois na categoria “Absoluto” (todos os pesos).

        Saulo Cruz/COB

    Seleção feminina da França também vem ao Brasil

    Em março, o Brasil receberá mais um grupo de elite do judô francês. Buscando se preparar para o Campeonato Europeu, a seleção feminina da França se juntará à seleção feminina brasileira para treinamento de campo no período de 8 a 18, em Pindamonhangaba. Atualmente, das sete categorias femininas, quatro são lideradas por francesas no ranking mundial: Amandine Buchard (52kg), Madeleine Malonga (78kg), Romane Dicko (+78kg) e Clarisse Agbegnenou (63kg).

    Em Tóquio, cinco das sete francesas que lutaram conquistaram medalhas: Agbegnenou (ouro), Sarah-Leonie Cysique (prata), Buchard (prata), Malonga (prata) e Dicko (bronze). Todas elas virão ao camping no Brasil, exceto a campeã olímpica e penta mundial, Agbegnenou, que, nesta semana, anunciou sua gravidez e fará uma pausa na carreira.

  • Bobsled do Brasil estreia em Pequim 2022 com a disputa no trenó de duas pessoas

    O bobsled é considerado a Fórmula 1 dos esportes de inverno porque o carrinho com quatro integrantes pode ultrapassar 150km/h. E o Brasil já não pode mais ser considerado um estranho no esporte. O país esteve representado na modalidade nos Jogos Olímpicos de Salt Lake 2002, Turim 2006, Sochi 2014 e Pyeongchang 2018. Em Pequim 2022, além do trenó com quatro integrantes, estará também representado no de duas pessoas. Edson Bindilatti e Edson Martins serão, respectivamente, o piloto e o breakman (responsável por empurrar e frear o trenó), na estreia do Brasil na modalidade na China, nesta segunda, 14, às 09h05 (horário de Brasília).

        Alexandre Castello Branco/COB

    “Não tenho nem palavras para definir essa estreia. Ansiedade como se fosse a primeira edição, mas com mais tranquilidade, experiência e maturidade. É bom isso, se não tiver mais o friozinho na barriga, tem que parar mesmo. Estou ansioso e espero fazer um grande trabalho, um bom desempenho em termos de parte técnica e física, que é o que está ao nosso alcance. Todos os atletas que estão aqui, sem exceção, têm experiência de Jogos Olímpicos. O Edson Martins está no terceiro Jogos, Rafael e Erick, no segundo e eu, na quinta. Temos uma maturidade muito boa para chegar na competição e poder dar o nosso melhor”, disse Bindilatti, que irá se aposentar depois de Pequim 2022.

    “Estamos num nível melhor que nos Jogos anteriores, tanto em termos de preparação, como de nível técnico. Evoluímos bastante, mas os outros times também. A cada edição estamos ganhando experiência, entendendo mais, aprendendo mais, e isso faz com que a gente chegue num nível melhor em Pequim. Ainda ficamos um pouco atrás das maiores potências em termos de material, mas vamos fazer de tudo para fazer o melhor com o que temos”, complementou.

    A equipe de bobsled, que conta ainda com Erick Vianna, Edson Martins e Rafael Souza, com o reserva Jefferson Sabino, além do técnico Bryan Berghorn, chegou à China no último dia 29 e se hospedou na Vila Olímpica de Yanqing, que fica bem próxima do local da competição. O palco da modalidade é o Centro de Nacional de Esportes de Pista, em Yanqing, onde Nicole Silveira brilhou com o top-15 em Pequim 2022na estreia do skeleton. Serão duas descidas no percurso que tem 1.9km, com 16 curvas com diferentes ângulos e inclinações nesta segunda. No dia 15, haverá uma terceira e, se ficar entre os 20 melhores, descerão para a quarta e definitiva bateria.

    “Nosso objetivo no 2-man é a melhor colocação possível. A gente quer fazer o melhor no push, na pilotagem, vamos preparar o trenó da melhor maneira possível. Estamos com uma estrutura de trabalho muito grande, todos engajados com a competição. No 2-man, temos uma dificuldade maior, mas é uma grande preparação para o 4-man, que é onde a gente tem mais chances de fazer um resultado mais expressivo”, analisou.

    Eles fizeram oito track walks (reconhecimento da pista andando), nos dias 31/01, 01, 02, 03, 09, 10, 11, 12 de fevereiro; quatro descidas não-oficiais nos dias 02 e 03; e as seis dos treinos oficiais nos dias 10, 11 e 12. Na melhor descida, a primeira, a dupla marcou 1:01.02, com a 24ª colocação. Na quarta descida nos treinos, um escorregão de Erick Vianna atrapalhou o desempenho ficando na 29º colocação com 1:06.15. Nas demais descidas, dois 26º, um 27º e outro 29º. Ao todo, 30 duplas disputarão a competição.

    “Os treinos foram bons, com evolução em diferentes aspectos a cada dia. Como tivemos poucas descidas na pista e tem vários detalhes de saídas e entradas, de manter o trenó mais alto, numa posição que te facilite as curvas, é um pouco mais difícil. Mas estamos preparados para competição e para fazer um bom trabalho”, contou.

    “O Erick perdeu a passada na saída do bloco, a sapatilha não prendeu e, como é gelo, é difícil levantar depois. Foi um acidente normal de trabalho, coisas que acontecem. Ainda bem que foi treino, só não pode acontecer na competição", disse, rindo, Bindilatti.

    A melhor colocação do Brasil no bobsled para duas pessoas foi em Sochi 2014, com o 19º lugar da equipe feminina formada por Fabiana Santos e Sally Silva. No trenó para quatro integrantes, o principal resultado é o 23º lugar em Pyeongchang. Para quem esteve em cinco edições de Jogos, Pequim 2022 será um dos maiores desafios que a equipe brasileira de bobsled já enfrentou.

    “Essa, sem dúvidas, vai ser uma das mais difíceis pistas para conseguirmos um bom resultado, mas estamos preparados e vamos para cima!”, concluiu o experiente piloto.

    Pequim 2022 é a nona participação brasileira em Jogos de Inverno, iniciada em Albertville 1992. Até esta edição, 35 atletas do Brasil, dez mulheres, em oito esportes (esqui alpino, bobsled, esqui cross-country, luge, snowboard, biatlo, esqui estilo livre e patinação artística), participaram da competição. 

  • Agenda das Olimpíadas de Inverno: veja os destaques de Pequim-2022

    A partir desta quarta-feira (2) e até o dia 20 de fevereiro, os Jogos Olímpicos de Inverno farão parte das noites, madrugadas e manhãs na programação esportiva brasileira.

    Com dez atletas do país em ação e muitas estrelas internacionais, Pequim-2022 terá várias disputas interessantes espalhadas pelas próximas semanas. A ação começa pelas duplas mistas do curling, antes mesmo da cerimônia de abertura, no dia 4.

    A reportagem preparou um guia com os principais eventos de cada dia dos Jogos, que terão transmissão da TV Globo, do SporTV e do site Olympics.com. Os horários apontados abaixo são sempre os de Brasília.

    *

    2 de fevereiro

    Os Jogos começam com quatro partidas de duplas mistas do curling, às 9h05. Destaque para o duelo entre Grã-Bretanha e Suécia, que reúne campeões e terceiros colocados do último Mundial, respectivamente. O antigo Cubo d'Água da natação nas Olimpíadas de 2008 agora virou o Cubo de Gelo.

    3 de fevereiro

    Primeira brasileira a competir em Pequim-2022, Sabrina Cass faz sua estreia olímpica aos 19 anos. A esquiadora campeã mundial juvenil nasceu nos EUA e recentemente passou a defender o Brasil, país de origem de sua mãe. Ela disputa a classificação no moguls, prova do esqui estilo livre, a partir das 7h.
    Sabrina Cass treina na pista oficial de Pequim-2022 para participar do moguls Alexandre Castello Branco - 1º.fev.22/COB Sabrina posa para a foto em frente a

    4 de fevereiro

    A cerimônia de abertura começa às 9h e promete ser mais curta que o habitual, com duração de até 100 minutos. O diretor, Zhang Yimou, é o mesmo que comandou a impressionante inauguração dos Jogos de Verão de 2008, também realizada no estádio conhecido como Ninho do Pássaro. Assim como nos Jogos de Tóquio em 2021, o evento foi reduzido em número de participantes por causa da pandemia. Os porta-bandeiras do Brasil são Edson Bindilatti, 42, e Jaqueline Mourão, 46, ambos em sua quinta participação nos Jogos de Inverno.

    5 de fevereiro

    O primeiro dia com a agenda cheia de competições tem entrega de medalhas em seis modalidades: esqui cross-country, biatlo, esqui estilo livre, patinação de velocidade, patinação de velocidade em pista curta e salto de esqui.

    6 de fevereiro

    Ainda na noite anterior do Brasil, às 22h30, a norte-americana Jamie Anderson busca um inédito terceiro ouro consecutivo no snowboard slopestyle.
    O brasileiro Manex Silva, 19, faz sua estreia olímpica no esqui-cross country, na prova do esquiatlo, às 4h. O dia tem mais uma etapa de classificação e as finais femininas do moguls, de Sabrina Cass, a partir das 7h.

    7 de fevereiro

    As primeiras medalhas da patinação artística saem no evento por equipes, à 0h35.
    A bicampeã olímpica Mikaela Shiffrin pode conquistar sua primeira medalha em Pequim-2022 no slalom gigante do esqui alpino, às 2h45. A norte-americana deve travar um duelo contra a eslovaca Petra Vlhová.

    8 de fevereiro

    Candidata a sensação em Pequim-2022, a chinesa Eileen Gu, 18, mira sua primeira medalha no esqui estilo livre big air, a partir das 23h da noite anterior brasileira.

    As disputas pelo bronze e pelo ouro nas duplas mistas do curling ocorrem às 3h05 e 9h05, respectivamente.
    No esqui cross-country, as brasileiras Jaqueline Mourão e Eduarda Ribera, 17, competem na prova sprint a partir das 5h. A disputa masculina, com Manex Silva, começa às 5h50.

    9 de fevereiro

    Mikaela Shiffrin e Petra Vlhová devem travar mais um duelo no slalom do esqui alpino, às 2h45.

    O snowboard cross feminino é a prova na qual o Brasil teve sua melhor participação da história nos Jogos, o nono lugar de Isabel Clark, em 2006. Desta vez, o país não tem representantes, mas a imprevisibilidade da corrida a torna uma ótima atração. A fase final das disputas começa às 3h30.

    10 de fevereiro

    Um dos eventos mais aguardados de Pequim-2022 é a final masculina da patinação artística. O programa longo, com início às 22h30 da noite anterior do Brasil, define quem levará a melhor no duelo entre o japonês bicampeão olímpico Yuzuru Hanyu e o americano tricampeão mundial Nathan Chen.

    Jaqueline Mourão e Eduarda Ribera competem nos 10 km estilo clássico do esqui cross-country às 4h.

    11 de fevereiro

    O norte-americano Shaun White, 35, é uma das maiores estrelas da história dos esportes de inverno. Ele almeja em Pequim sua quarta medalha de ouro no snowboard halfpipe, mas é cada vez mais ameaçado por rivais de novas gerações. A final começa às 22h30 da noite anterior.

    No mesmo horário, a brasileira Nicole Silveira, 27, faz a sua primeira descida na pista do skeleton. Manex Silva disputa os 15 km estilo clássico do esqui cross-country às 4h.

    12 de fevereiro

    Nicole retorna à pista para as suas últimas descidas no skeleton, às 9h20. A atleta está bem cotada para ter o melhor resultado do Brasil em Pequim-2022 e sonha com uma colocação entre as dez primeiras.

    13 de fevereiro

    Com início às 22h30 da noite anterior, o bobsled vê a sua primeira disputa olímpica do monobob, prova individual que estreia apenas para mulheres.
    O brasileiro Michel Macedo, 23, vai para a sua segunda participação olímpica no esqui alpino. A final do slalom gigante é disputada às 2h45.

    14 de fevereiro

    A noite do dia anterior no Brasil tem a expectativa pela segunda final de Eileen Gu, no esqui estilo livre slopestyle a partir das 22h30.

    O Brasil estreia no bobsled na prova de duplas masculinas, a princípio com Edson Bindilatti e Edson Martins, às 9h05.

    15 de fevereiro

    As finais do plástico snowboard big air ocorrem às 22h30 (feminina) da noite anterior do Brasil e às 2h (masculina).

    A quarta e última descida das duplas do bobsled, com medalhas em jogo, está marcada para as 10h50.

    16 de fevereiro

    Três esquiadores brasileiros competem pela última vez em Pequim-2022. No esqui alpino, Michel Macedo participa do slalom a partir das 23h15, ainda no dia 15 do Brasil. Às 6h, começa o sprint por equipes femininas no esqui cross-country. Pela primeira vez, o Brasil está representado na prova em dupla, com Jaqueline Mourão e Eduarda Ribera.

    A patinação de velocidade em pista curta promete emoções com o revezamento masculino às 9h44. A China, prata em 2018, quer revanche em casa diante da Hungria, atual campeã olímpica e com dois atletas de ascendência chinesa no time.

    17 de fevereiro

    Com o fim do evento já próximo, várias disputas de medalhas são aguardadas nos esportes mais populares do programa.

    A final feminina do hóquei no gelo, à 1h10, pode ser mais uma disputa entre os rivais EUA e Canadá, como em 5 dos 6 torneios olímpicos realizados até hoje.

    As medalhas da patinação artística feminina, provavelmente dominadas pelas russas, são disputadas no programa longo às 7h.

    Os torneios por equipes do curling chegam às fases eliminatórias. As semifinais masculinas acontecem às 9h05.

    18 de fevereiro

    A final do esqui estilo livre halfpipe, a partir das 22h30 da noite anterior brasileira, deve marcar a última participação de Eileen Gu nos Jogos de Pequim-2022.
    As semifinais masculinas do hóquei acontecem à 1h10 e às 10h10.

    O curling tem mais um dia de eventos decisivos, com a disputa masculina pelo bronze às 3h05 e as semifinais femininas às 9h05.

    19 de fevereiro

    O quarteto brasileiro do bobsled, com Edson Bindilatti, Edson Martins, Erick Vianna e Rafael Souza (além de Jefferson Sabino na reserva), desce a pista pela primeira vez às 22h30 do dia 18 no Brasil.

    Manex Silva compete na sua última prova em Pequim-2022, os exigentes 50 km com largada em massa do esqui cross-country, às 3h.

    O curling conhece seus campeões masculinos às 3h05 e as mulheres medalhistas de bronze às 9h05. As últimas medalhas da patinação artística são distribuídas no programa longo do evento em pares, às 8h. No hóquei, os homens disputam a medalha de bronze às 10h10.

    20 de fevereiro

    O último dia dos Jogos ainda reserva emoções. A decisão da medalha de ouro no torneio feminino de curling acontece às 22h05 da noite anterior brasileira.
    O Brasil tenta marcar presença na final do quarteto do bobsled, à 0h20.

    À 1h10 é a vez da grande decisão do hóquei. Sem as estrelas da NHL (liga da América do Norte), os russos são fortes candidatos a defenderem seu título, mas americanos e canadenses querem desafiá-los.

    A última prova do programa são os 30 km com largada em massa do esqui cross-country para as mulheres, às 3h30, sem brasileiras.

    A cerimônia de encerramento está marcada para as 9h.

  • Jogos de Inverno: quais são os esportes e o que esperar deles em Pequim

    Os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim-2022 terão disputas a partir de 2 de fevereiro, antes da cerimônia de abertura no dia 4, e vão até o dia 20.
    Apesar de também ser um megaevento global, não se compara em tamanho com as Olimpíadas de Verão, que em Tóquio-2020 reuniram mais de 11 mil atletas em 33 modalidades. Os Jogos de Pequim terão aproximadamente 3.000 atletas de 15 modalidades, divididas de acordo com o local de disputa: oito de gelo e sete de neve.

    Por razões climáticas e históricas, o Brasil nunca desenvolveu uma tradição nos esportes de inverno. Ainda assim, especialmente durante os Jogos, alguns deles costumam atrair a atenção dos brasileiros. Existe um bom número de fãs no país da queridinha patinação artística, do mundialmente popular hóquei no gelo e do divertido e estratégico curling.

    Quem gostou de acompanhar o skate em Tóquio poderá apreciar também as manobras radicais do snowboard e de algumas provas de esqui.
    Há ainda eventos emocionantes de patinação de velocidade e aqueles que exigem muita coragem, como o trio das pistas de gelo, bobsled, skeleton e luge -os dois primeiros com participação brasileira.

    Para que você conheça mais as modalidades e acompanhe suas disputas (Globo, SporTV e o site Olympics.com transmitem os Jogos), a Folha preparou um guia com informações básicas de cada uma delas.

    MODALIDADES DE GELO
    CURLING

    - O objetivo final é similar ao da bocha. Cada time busca lançar o maior número de pedras de granito perto do centro da área de pontuação, afastando as pedras dos rivais quando necessário. Após o lançamento, em uma pista de gelo com 45 metros de comprimento por 5 metros de largura, os atletas usam vassouras para controlar a velocidade e a direção das pedras até o alvo. São três eventos: equipe masculina, equipe feminina e dupla mista.

    - Fez parte da edição inaugural dos Jogos, em 1924, e voltou em 1998.

    - Será disputado de 2 a 20 de fevereiro, sem a participação do Brasil.

    - A equipe masculina da Suécia é liderada por Niklas Edin, 36, pentacampeão mundial e atual tricampeão consecutivo. Mas ainda lhe falta a medalha de ouro olímpica, que em 2018 ficou de forma surpreendente com os EUA. A equipe feminina sueca, de Anna Hasselborg, 32, conquistou o ouro nos Jogos de PyeongChang. No Mundial de 2021, porém, quem levou a melhor foi a Suíça. País mais vitorioso historicamente, o Canadá foi ao pódio apenas com o ouro nas duplas mistas há quatro anos.

    HÓQUEI NO GELO

    - O objetivo das equipes, com cinco jogadores de linha e um goleiro, é marcar mais gols do que a adversária. Os atletas usam patins, equipamentos de proteção e conduzem um disco de borracha com seus tacos num rinque de 30 x 60 metros. Eles podem ser substituídos constantemente, e o relógio para em casos de impedimento, penalização ou gol.

    - São dois torneios, masculino e feminino.

    - Está no programa olímpico desde a primeira edição, em 1924 -antes debutou nos Jogos de Verão de 1920. O torneio feminino estreou em 1998.

    - Será disputado de 3 a 20 de fevereiro, sem a participação do Brasil.

    - Numa frustrante reversão provocada pela pandemia da Covid-19, jogadores da NHL (principal liga masculina da América do Norte) não foram liberados para as Olimpíadas. Canadá, principal potência, e EUA contarão com atletas universitários ou de ligas inferiores. Já países europeus e o Comitê Olímpico Russo, atual campeão dos Jogos e que também possui atletas de destaque na NHL, apostam em nomes de suas ligas domésticas. No torneio feminino, a expectativa é por mais uma final entre americanas e canadenses, como em 5 das 6 edições até aqui.

    PATINAÇÃO ARTÍSTICA

    - As apresentações coreografadas unem elementos atléticos e de dança no rinque de gelo. São cinco eventos: individual masculino, individual feminino, duplas, equipes e dança no gelo.

    - Está no programa olímpico desde a primeira edição, em 1924 -antes esteve nos Jogos de Verão de 1908 e 1920.

    - Será disputada de 4 a 20 de fevereiro, sem a participação do Brasil.

    - O japonês Yuzuru Hanyu, 27, bicampeão olímpico e bicampeão mundial, é a maior estrela da patinação nos últimos anos. Ele tentará uma terceira medalha de ouro, feito inalcançável há praticamente um século. Seus principais rivais deverão ser o compatriota Uno Shoma, 24, prata em 2018, e o americano Nathan Chen, 22, tricampeão mundial. Entre as mulheres, espera-se domínio das jovens atletas do Comitê Olímpico Russo: Kamila Valieva, 15, Anna Shcherbakova, 17, e Alexandra Trusova, 17.

    PATINAÇÃO DE VELOCIDADE

    - As corridas de diferentes distâncias são disputadas numa pista oval de gelo com 400 metros. São 14 eventos: sete masculinos (500 m, 1.000 m, 1.500 m, 5.000 m, 10.000 m, saída em massa e perseguição por equipes) e sete femininos (500 m, 1.000 m, 1.500 m, 3.000 m, 5.000 m, saída em massa e perseguição por equipes). Com exceção da saída em massa, apenas dois atletas competem simultaneamente, numa disputa final contra o relógio.

    - Está no programa olímpico desde a primeira edição, em 1924.

    - Será disputada de 5 a 19 de fevereiro, sem a participação do Brasil.

    - A nação mais tradicional da patinação de velocidade é a Holanda. Seus principais representantes são Ireen Wüst, 35, pentacampeã olímpica e dona de 11 medalhas, e Sven Kramer, 35, tetracampeão olímpico e dono de 9 medalhas. - Ambos estarão em Pequim, mas cada vez mais ameaçados tanto por compatriotas como por japoneses e americanos.

    PATINAÇÃO DE VELOCIDADE EM PISTA CURTA

    - Além da pista menor (111 metros), difere da modalidade mais tradicional porque os atletas (de 4 a 6) competem ao mesmo tempo e disputam para chegar na frente em rodadas eliminatórias. Essa dinâmica pode ser caótica e gera mais quedas. São nove eventos, quatro masculinos e quatro femininos (500 m, 1.000 m, 1.500 m e revezamento por equipes), além do revezamento por equipes mistas.

    - Está no programa olímpico desde 1992.

    - Será disputada de 5 a 16 de fevereiro, sem a participação do Brasil.

    - A italiana Arianna Fontana, 31, buscará sua nona medalha olímpica, o que seria um recorde nessa modalidade. Já a holandesa Suzanne Schulting, 24, ouro em 2018, vem de vitória em todas as provas do programa feminino no último Mundial. O país mais tradicional na pista curta é a Coreia do Sul, cuja equipe feminina almeja o tricampeonato olímpico consecutivo.

    BOBSLED

    - O objetivo é percorrer uma pista de gelo no menor tempo dentro de um trenó em alta velocidade. São quatro eventos: dupla masculina, dupla feminina, quarteto masculino e monobob feminino, prova individual que fará a sua estreia.

    - Está no programa olímpico desde a primeira edição, em 1924; a única exceção foi 1960.

    Será disputado de 13 a 20 de fevereiro.

    - O Brasil competirá pela quinta vez no bobsled. Na dupla masculina, com Edson Bindilatti, 42, e Edson Martins, 32. No quarteto, os dois se juntam a Rafael Souza, 25, e Erick Vianna, 28. Jefferson Sabino, 39, viajou como reserva.

    - Os alemães dominaram o bobsled nos Jogos de 2018 e são favoritos novamente, principalmente nas provas masculinas, liderados por Francesco Friedrich, 31. Kaillie Humphries, 36, bicampeã olímpica pelo Canadá e que agora defende os EUA, estreará no monobob.

    SKELETON

    - O objetivo é o mesmo do bobsled, mas o skeleton é individual e o trenó lembra um carrinho de rolimã com lâminas, sobre o qual o atleta se lança de bruços. São dois eventos, masculino e feminino.

    - Fez parte das edições de 1928 e 1948 e retornou em 2002.
    Será disputado de 10 a 12 de fevereiro.

    - A brasileira Nicole Silveira, 27, está há cerca de três anos no skeleton após uma rápida passagem pelo bobsled e já fará sua estreia olímpica com o objetivo de um lugar no top 10. A meta é difícil, mas possível: seu melhor resultado em etapa de Copa do Mundo foi um nono lugar.

    - O skeleton costuma ter disputas bem abertas, e qualquer erro pode mudar o cenário. A alemã Tina Hermann, 29, é tetracampeã mundial individual e está atrás de sua primeira medalha olímpica. O letão Martins Dukurs, 37, hexacampeão mundial, ainda quer o ouro após duas pratas.

    LUGE

    - É similar ao skeleton, porém mais veloz e com a diferença de que o atleta desce a pista com as costas no trenó e a cabeça para trás. São quatro eventos: individual masculino, individual feminino, duplas e revezamento por equipes.

    - Está no programa olímpico desde 1964.

    - Será disputado de 5 a 10 de fevereiro, sem a participação do Brasil.​

    - A Alemanha tem os principais candidatos ao pódio em todas as provas. Natalie Geisenberger, 33, possui cinco medalhas olímpicas, quatro delas de ouro, e é considerada a melhor atleta de luge da história. Ela voltou ao esporte após o nascimento de seu filho, em 2020, e tentará permanecer no topo.

    MODALIDADES DE NEVE

    SNOWBOARD

    - É a única modalidade de neve praticada em pranchas, em vez de esquis, e possui tanto provas de manobra (halfpipe, slopestyle e big air) quanto de corrida (cross, slalom gigante paralelo e cross de equipes mistas). Ao todo, são 11 eventos.

    - Está no programa olímpico desde 1998.

    - Será disputado de 5 a 15 de fevereiro, sem a participação do Brasil.

    - Os atletas costumam ser especializados em um dos eventos, e cada um deles conta com as suas estrelas. Pela popularidade dos nomes envolvidos, o que mais chama a atenção é o halfpipe. Lenda do snowboard, o americano Shaun White, 35, é tricampeão olímpico e deverá fazer sua quinta e última participação nos Jogos com uma concorrência cada vez maior. O japonês Ayumu Hirano, 23, é um dos principais perseguidores. Outra estrela dos EUA é Chloe Kim, 21, que estourou com o ouro em 2018 aos 17 anos, pensou em largar o esporte ao sentir o peso do sucesso e retornou a ele com novas vitórias.

    ESQUI ALPINO

    - Os atletas descem percursos e fazem passagens obrigatórias entre marcações, chamadas de portas, que sinalizam mudanças de direção. São 11 eventos, cinco masculinos, cinco femininos (downhill, super-G, slalom gigante, slalom e combinado alpino) e um de equipes mistas.

    - Está no programa olímpico desde 1936.

    Será disputado de 6 a 19 de fevereiro.

    - O brasileiro Michel Macedo, 23, competirá no slalom e no slalom gigante, que fazem parte dos chamados eventos técnicos. Sua estreia nas Olimpíadas foi em 2018, mas ele se lesionou e não completou a prova.

    - A grande estrela atualmente é a americana Mikaela Shiffrin, 26, bicampeã olímpica que pretende competir nos cinco eventos individuais. A tcheca Ester Ledecká, 26, também brilhou em 2018 com ouros no esqui e no snowboard. O norueguês Lucas Pinheiro Braathen, 21, que tem mãe brasileira e fala português, é tratado como revelação e chegará em alta após vencer uma etapa da Copa do Mundo.

    ESQUI CROSS-COUNTRY

    - Os atletas percorrem distâncias variadas em provas de velocidade e resistência. São 12 eventos, seis femininos e seis masculinos (clássico, esquiatlo, velocidade livre, velocidade em equipes clássico, revezamento e saída em massa livre), com diferentes tipos de largada e técnicas de esqui.

    - Está no programa olímpico desde a primeira edição, em 1924.
    Será disputado de 5 a 20 de fevereiro.

    - A brasileira Jaqueline Mourão, 46, participará da sua quinta edição dos Jogos de Inverno e da oitava considerando também os de Verão, um recorde entre atletas do país. O Brasil também terá as estreias de Eduarda Ribera, 17, e de Manex Silva, 19, que vive na Espanha desde a infância.

    - Tricampeão olímpico em 2018, o norueguês Johannes Høsflot Klæbo, 25, é o maior destaque do cross-country atualmente e pretende manter a tradição vencedora do país após a aposentadoria da 15 vezes medalhista Marit Bjørgen, recordista absoluta dos Jogos de Inverno.

    ESQUI ESTILO LIVRE

    - Quase todas as competições (moguls, halfpipe, big air, slopestyle e aéreos) são de manobras, executadas em diferentes tipos de pista. Apenas o cross é uma prova de corrida. São 13 eventos, seis femininos, seis masculinos e um misto.

    - Está no programa olímpico desde 1992.

    Será disputado de 3 a 19 de fevereiro.

    - Nascida nos EUA e filha de mãe brasileira, Sabrina Cass, 19, passou a competir pelo Brasil recentemente e fará sua estreia olímpica em Pequim no moguls (descida com morrinhos de neve, na qual a atleta faz acrobacias). Ela foi campeã mundial juvenil em 2019.

    - Eileen Gu, 18, nasceu e vive nos EUA, mas optou por competir em Pequim pela China, país de sua mãe. A atleta da casa deve ser uma sensação dos Jogos e forte candidata a medalha em três provas (halfpipe, slopestyle e big air). Uma de suas rivais será outra jovem, a estoniana Kelly Sildaru, 19. No moguls, os atuais campeões olímpicos Mikael Kingsbury, 29, do Canadá, e Perrine Laffont, 23, da França, são os nomes a serem batidos.

    SALTO DE ESQUI

    - Os competidores saltam com seus esquis após pegarem impulso em uma rampa e tentam aterrissar com perfeição. A distância percorrida e a avaliação da qualidade do salto determinam o resultado final. São cinco eventos: pista normal individual, pista grande individual e equipes (todos masculinos), pista normal individual feminino e equipes mistas.

    - Está no programa olímpico desde a primeira edição, em 1924.
    Será disputado de 5 a 14 de fevereiro, sem a participação do Brasil.

    - O salto de esqui tem sido marcado por equilíbrio e alternância de vencedores. O austríaco Stefan Kraft, 28, é tricampeão mundial. O japonês Ryoyu Kobayashi, 25, foi o principal nome nos últimos anos, mas ainda não brilhou nos maiores eventos. Sua compatriota Sara Takanashi, 25, bronze em 2018, é a recordista de vitórias em etapas de Copa do Mundo, com 61.

    BIATLO

    - Mistura na mesma prova corrida de esqui e rodadas de tiro esportivo. Erros no tiro resultam em tempo ou distância acrescidos ao resultado final. São 11 eventos no programa dos Jogos, cinco masculinos e cinco femininos (velocidade, individual, perseguição, saída em massa e revezamento), além de um revezamento misto.

    - Está no programa olímpico desde 1960.

    - Será disputado de 5 a 19 de fevereiro, sem a participação do Brasil.

    - A norueguesa Tiril Eckhoff, 31, tem cinco medalhas olímpicas e é a maior vencedora entre as atletas em atividade. Seu compatriota Sturla Holm Lægreid, 24, tentará brilhar nos Jogos após quatro ouros no último Mundial.
    COMBINADO NÓRDICO

    - É uma combinação de duas modalidades, o salto de esqui e o esqui cross-country, disputadas em momentos separados. São três eventos (individual pista normal/10 km, individual pista longa/10 km e por equipes pista longa/4 x 5 km), todos masculinos.

    - Está no programa olímpico desde a primeira edição, em 1924.
    Será disputado de 9 a 17 de fevereiro, sem a participação do Brasil.

    - O alemão Eric Frenzel, 33, é considerado um dos maiores atletas de todos os tempos no combinado nórdico e tentará ampliar sua coleção de seis medalhas olímpicas. O norueguês Jarl Magnus Riiber, 24, tetracampeão mundial, aparece como nome a ser batido nos últimos anos.

  • Beatriz Souza é ouro e Ketleyn Quadros leva o bronze no Grand Slam de Abu Dhabi

    O domingo foi dourado para o Beatriz Souza. A atleta, que protagonizou uma das disputas mais acirradas pela vaga olímpica com Maria Suelen Altheman, confirmou o favoritismo na categoria peso pesado feminino (+78kg) e faturou a medalha de ouro vencendo a campeã europeia júnior a francesa Lea Fontaine, de 19 anos, na final no Gand Slam de Abu Dhabi.

    No sábado, a medalhista olímpica de bronze em Pequim 2008 Ketleyn Quadros conquistou o terceiro lugar ao derrotar a tcheca Renata Zachova na disputa da categoria até 63 kg.

    Brasil no Gand Slam de Abu Dhabi

    O judô brasileiro teve três representantes no Grand Slam de Abu Dhabi, que aconteceu de sexta a domingo e encerrou o Circuito Mundial IJF de 2021. Ketleyn Quadros (63kg), Eduarda Rosa (70kg) e Beatriz Souza (+78kg).  

    Ketleyn retornou às competições depois do sétimo lugar nos Jogos Olímpicos de Tóquio, a novata Eduarda Rosa (70kg), de 20 anos, fez sua estreia em etapas de Grand Slam depois de conquistar o vice-campeonato brasileiro Júnior e  Beatriz Souza retornou ao Circuito Mundial iniciando o processo rumo à Paris 2024. A judoca de 23 anos chegou a Abu Dhabi como cabeça de chave número 1 do pesado feminino e já estreou direto na semifinal.

     

  • Michel Macedo conquista top 30 e é melhor Sul-americano no esqui alpino da Nor-Am Cup

    Michel Macedo segue firme na busca da vaga olímpica do esqui alpino em Pequim 2022. O atleta representou o Brasil a Nor-Am Cup, no Copper Mountain Resort (Estados Unidos), no último final de semana, e conquistou bons resultados na prova de slalom gigante, chegando ao top 30, o melhor sul-americano na competição.

        Steven Kornreich


    No primeiro dia, Michel Macedo conquistou a 43ª colocação, finalizando a prova com o tempo total de 2min38s88 (com a primeira descida em 1min17s e segunda descida em 1min21s88). O resultado rendeu ao atleta 82.96 pontos FIS (quanto menor a pontuação, melhor o resultado).

    Já no segundo dia, Michel Macedo fez uma prova ainda melhor, conquistando o 28º lugar. Com o tempo de total de 2min29s09 (com a primeira descida em 1min16s42 e a segunda descida em 1min12s67), Michel Macedo ficou a 5s35 do primeiro colocado e conquistou a marca de 54.54 pontos FIS.

    O resultado não apenas significou o top 30 ao brasileiro. Michel foi o melhor sul-americano da prova, superando o argentino Tomas Birkner e o chileno Andres Figueroa, que finalizaram em 30º e 31º lugares, respectivamente.

    A Nor-Am Cup foi realizada nos dias 20 e 21 de novembro e contou com a participação de mais de 100 atletas de diversos países. O próximo compromisso de Michel Macedo será em Sunday River (Estados Unidos), nos dias 4 e 5 de dezembro.

    A busca pela vaga do Ski Alpino nos Jogos Olímpicos de 2022

    O resultado positivo é muito importante para o brasileiro. Com muitas provas ainda a serem realizadas até o começo dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022 que serão realizados em Beijing (China). Michel Macedo continua sua busca pela vaga Olímpica.

    “Estou fazendo tudo o que está ao meu alcance. Vou fazer de tudo para estar nos Jogos e fazer bonito pelo Brasil”, disse Michel Macedo recentemente ao Olympic Channel.

    “O sistema de classificação para os Jogos foi desenhado, na maioria dos esportes de neve, para que as vagas sejam definidas na própria temporada dos Jogos. Assim, estamos na reta final de classificação e preparação para o evento, sendo que em diversos casos, só teremos a confirmação das vagas a menos de um mês para o evento. Os atletas brasileiros e suas equipes técnicas entrarão nas pistas em diversos país do mundo buscando a classificação ao longo dos próximos meses”, disse Pedro Cavazzoni, CEO e Superintendente Técnico da CBDN.

  • Decisivo, Arthur analisa vitória da Seleção Brasileira de Futsal sobre a Sérvia

    O ala Arthur foi o autor do gol que abriu caminho para o triunfo do Brasil por 4 a 3 sobre a Sérvia, nesta segunda-feira (06/09), no terceiro triunfo consecutivo da Canarinho na preparação para a Copa do Mundo de Futsal. Mesmo sendo um dos destaques da partida, o jogador fez questão de ressaltar o espírito de coletividade que paira sobre a Seleção durante os preparativos na Polônia.

        Créditos: Douglas Pingituro/CBF

    "Fico feliz pelo gol. Mas tenho que agradecer meus companheiros também. Em uma bola rápida ali de lateral a gente teve a oportunidade de bater rápido e executar o gol", disse o camisa 12, antes de completar:

    "Acho que o coletivo prevalece quando sai um gol assim. Fico muito feliz de fazer o gol, mas sem meus companheiros eu não conseguiria naquele momento. Tivemos inteligência para abrir o espaço. O Lé fez uma boa leitura de chutar a bola no segundo pau e eu, bem colocado, consegui concluir em gol".

    Antes da estreia da Canarinho na Copa do Mundo de Futsal, que será dia 13 de setembro, contra o Vietnã, Arthur projetou os próximos passos da preparação. De acordo com ele, a equipe vem a cada dia mais conseguindo absorver a filosofia de jogo do técnico Marquinhos Xavier.

    "É um dia de cada vez. Hoje foi um teste muito legal, colocou em prova muitas coisas: nível de atenção e parte tática. Mas a gente vai se preparar bastante. Ouvir a análise do Marquinhos e seguir evoluindo para chegar no próximo jogo e executar tudo o que o professor pede", destacou o jogador.   

    A Seleção Brasileira de Futsal volta à quadra na próxima quarta-feira (8), novamente contra a Sérvia, no último amistoso antes da Copa do Mundo. A estreia da Canarinho na competição está marcada para o dia 13 de setembro, contra o Vietnã.

  • Marquinhos está desconvocado da Seleção Brasileira

    O zagueiro Marquinhos não participará do treinamento desta terça (07/09) no CT Joaquim Grava, em São Paulo, nem seguirá viagem com a delegação para o Recife (PE), local do próximo jogo da Seleção Brasileira na quinta-feira (09/09), às 21h30.

        Créditos: Lucas Figueiredo/CBF

    A comissão técnica optou pela desconvocação do atleta por não obter garantias do Comitê Disciplinar da FIFA para sua escalação após contato realizado na última segunda-feira (06/09).

    A Seleção Brasileira treina nesta terça-feira (07/09) às 15h30 no CT Joaquim Grava, em São Paulo. O embarque para o Recife está previsto para às 21h10. Sem Marquinhos, Tite terá à disposição os zagueiros Éder Militão, Lucas Veríssimo, Miranda e Léo Ortiz.

  • Confira as escalações de Brasil x Argentina pelas Eliminatórias

    A Seleção Brasileira está escalada para o clássico! O técnico Tite definiu os 11 jogadores que iniciarão a partida deste domingo (05/09), diante da Argentina, na Neo Química Arena, em São Paulo (SP).

        Créditos: Lucas Figueiredo/CBF

    A escalação traz algumas novidades, como a entrada de Lucas Veríssimo, que substitui o suspenso Marquinhos. O Brasil está escalado com: Weverton; Danilo, Lucas Veríssimo, Éder Militão, Alex Sandro, Casemiro (capitão), Gerson, Lucas Paquetá, Everton Ribeiro, Gabi e Neymar Jr.

    A Argentina também está escalada para o jogo. O grupo de Lionel Scaloni entra em campo com: E. Martínez, Montiel, Paredes, De Paul, Acuña, Messi (capitão), Di María, Romero, Otamendi, Lo Celso e L. Martínez.

    A bola rola às 16h (horário de Brasília) para o clássico entre Brasil e Argentina, que terá transmissão da Rede Globo e do Sportv para todo o país. Com sete vitórias em sete jogos, a Seleção Brasileira lidera as Eliminatórias da América do Sul para a Copa do Mundo FIFA 2022.

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