Está aumentando a cada ano -

Estudar no exterior não é bicho de sete cabeças. Tornou-se um investimento

Realizar um intercâmbio é algo que vai muito além de aprender um novo idioma ou atividade específica. Na verdade, tornou-se um investimento pessoal e profissional. O número de brasileiros que estão investindo em uma formação no exterior está aumentando a cada ano, o que mostra o interesse de jovens e universitários por novos conhecimentos, mas principalmente, por uma nova experiência de vida.

O que antes, se via como um sonho caro, distante e impossível para jovens de classe C e D, se tornou mais acessível depois que Governo Federal, pensando na qualificação e desenvolvimento dos futuros profissionais brasileiros, decidiu criar programas que financiam bolsas de estudos e viagens de intercâmbio para estudantes do ensino médio e superior.

Através do programa Ciência sem Fronteiras, criado em julho de 2011, brasileiros das classes menos abastardas, podem cursar graduações e pós-graduações nas melhores universidades do mundo, incluindo países como Estados Unidos, Inglaterra, Irlanda, Austrália, Suécia, Alemanha, França, China e vários outros. Como é o caso de Paulo Chaves, piauiense de 24 anos que está estudando desde agosto de 2014 em Chicago, no estado americano de Illinois, onde passa 6 meses estudando inglês como segunda língua e passará outros 12 meses estudando na Loyola University of Chicago.

Os brasileiros que quiserem concorrer às bolsas de estudo no exterior devem estar interessados em se graduar ou se especializar nos campos da ciência, tecnologia, engenharia ou matemática. A meta do programa é oferecer 101.000 bolsas até 2015.

Para se candidatar a uma vaga, o estudante deve primeiramente procurar o coordenador do programa na sua Instituição de Ensino Superior, para uma primeira orientação, para então fazer a inscrição dentro do prazo no site do Ciência sem Fronteiras (www.cienciasemfronteiras.gov.br). Após o preenchimento dos formulários e a entrega dos documentos solicitados deve ficar atento as chamadas que também ocorrem no site oficial.

O interessado(a), deve estar matriculado em algum curso na área com no mínimo 20% já concluído no Brasil, ter nacionalidade brasileira, ter obtido nota maior que 600 pontos no Enem e apresentar perfil aluno de excelência baseado no bom desempenho acadêmico e escolar. Estudantes com trabalhos de iniciação científica e premiados em Olimpíadas de Matemática ou Ciências, Feiras Científicas e atividades semelhantes, têm preferência. Os candidatos devem ainda,fazer uma prova gratuita para testar o nível de inglês.

Pensando em preparar melhor os estudantes, o Governo Federal lançou recentemente, o programa Idiomas Sem Fronteiras, vinculado ao Ciência Sem Fronteiras, para auxiliar principalmente na capacitação de alunos e de professores em outras línguas. Serão oferecidos cursos de francês, espanhol, italiano, japonês, mandarim, alemão, além de português para estrangeiros.

Fonte: None

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