Pesquisadores voluntários -

Projeto de fact-checking é implantado no Piauí para combater desinformação

A pandemia do coronavírus, batizado de Covid-19, que surgiu em dezembro na província de Hubei, no centro da China, já se alastrou em mais de 150 países. Mas além do terror, do medo, do isolamento social e da dor, outro problema que o mundo vem enfrentando juntamente com o vírus é a desinformação.

Correntes de oração, mensagens de cura e sobre medicamentos, receitas mirabolantes, além de dados manipulados sobre a doença, as fake news sobre o Covid-19 se espalham rapidamente pelo WhatsApp e nas redes sociais. Diante das inúmeras desinformações na internet, a Organização Mundial de Saúde (OMS), profissionais de saúde, os governos e a imprensa vêm se unindo para combater a nocividade das fake news sobre o vírus. Entre elas, 226 iniciativas de verificação de fatos (fact-checking) estão ativas no mundo para desmitificar dados equivocados na internet.

No Piauí, a Coar teve início em março deste ano e é realizado por estudantes e pesquisadores voluntários. A Coar recebeu esse nome, pois remete ao processo de produção do café, que se assemelha a um ritual, que envolve desde a escolha do grão de café, do filtro e, finalmente, a degustação. Assim como a decisão de cada ingrediente e o melhor filtro para preparar o café, a notícia passa por um processo semelhante de seleção, investigação, análise e interpretação.

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A equipe do projeto é composta por mestrandos, estudantes, e profissionais da área do jornalismo, que é fruto de estudos sobre fact-checking. Inclusive a pesquisadora Marta Alencar que atua à frente do trabalho, estuda a temática da atuação das agências de checagem no mundo, concedeu entrevista ao podcast da EDUC-E “Educação, Desenvolvimento, Economia e Comunicação para uso de mídias sociais” da Unidade Educacional Santana do Ipanema da Universidade Federal de Alagoas.

Fonte: AsCom

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