Em primeiro está Amazonas -

Piauí é 4º estado com maior proporção de internos provisórios, informa o CNJ

Segundo dados do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e das Medidas Socioeducativas do Conselho Nacional de Justiça (DMF/CNJ), o Piauí está entre os cinco estados com maior proporção de jovens internos provisórios (sem uma sentença do juiz).

Em todo o Estado, são 29,01 adolescentes nessa situação. Em primeiro lugar aparece o estado do Amazonas com 44,15%, em seguida vem o Ceará com 37,68% e o Maranhão com 32,49%. O Piauí surge em quarto lugar e em seguida o Tocantins com 26,53%.

Ainda segundo os dados do CNJ, o Piauí tem 107 adolescentes internados por sentença. 162 adolescentes internados no geral em cumprimento de medidas socioeducativas de internação, sendo 47 com internação provisória. No Piauí, há três meninas internadas.

Acesse aqui outros dados sobre o levantamento

O documento inclui apenas os adolescentes que estão internados – ou seja, que cumprem medidas em meio fechado -, e não aqueles que cumprem outras medidas, como a semiliberdade e a liberdade assistida. Os juízes da Infância e Juventude definem a punição de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). A internação é a opção mais rigorosa, não podendo exceder três anos - sua manutenção deve ser reavaliada pelo juiz a cada seis meses.

    Crédito: Gil Ferreira/Agência CNJ

São Paulo é o Estado com o maior número de menores internados, mais de 6 mil, seguido pelo Rio de Janeiro. No entanto, o estado do Acre é o que chama mais atenção: apesar de ter apenas 545 menores internados, estes correspondem a 62,7 de cada 100 mil habitantes no Estado. Outra unidade que chama a atenção é o Distrito Federal, que fica em segundo lugar, a frente de Estados bem mais populosos e considerados mais violentos, como São Paulo e Rio de Janeiro. Já o Estado do Amazonas possui a maior proporção de adolescentes internados por decisão provisória (sem uma sentença do juiz): 44,15% do total de internados, seguido por Ceará, Maranhão, Piauí e Tocantins.

Fonte: Com informações do CNJ

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