Incêndios na região amazônica -
Ministro culpa "tempo seco, vento e calor" pelo aumento das queimadas
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Sales, afirmou que o aumento dos incêndios em todo país é culpa da combinação "tempo seco, vento e calor".
No Twitter, ele comentou que brigadistas do ICMBio e do IBAMA estão à disposição dos estados, bem como equipamentos e aeronaves.
Segundo o INPE, a nuvem que cobriu SP é um fenômeno que já ocorreu em 2010 e 2017, e decorre de dois fatores: a entrada de uma frente fria e fumaça vinda do sudeste da Bolívia. De todo modo estamos preocupados e a caminho de MT para apoiar os Estados no combate às queimadas. pic.twitter.com/Phan4Rd4pP
— Ricardo Salles MMA (@rsallesmma) August 21, 2019
O ministro ainda recorreu ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), para negar que o fenômeno da cortina de fumaça vista do espaço, sobre a América do Sul, seja inédito. "A nuvem que cobriu SP é um fenômeno que já ocorreu em 2010 e 2017, e decorre de dois fatores: a entrada de uma frente fria e fumaça vinda do sudeste da Bolívia", argumentou.
Segundo o INPE, a nuvem que cobriu SP é um fenômeno que já ocorreu em 2010 e 2017, e decorre de dois fatores: a entrada de uma frente fria e fumaça vinda do sudeste da Bolívia. De todo modo estamos preocupados e a caminho de MT para apoiar os Estados no combate às queimadas. pic.twitter.com/Phan4Rd4pP
— Ricardo Salles MMA (@rsallesmma) August 21, 2019
A situação mais grave no país tem sido na região amazônica, onde a média dos focos de queimadas é 60% maior que em relação aos três últimos anos, aponta estudo do. Instituto de Pesquisas Ambiental da Amazônia (Ipam).
São quase 40 mil focos no bioma amazônico, desde o início do ano. O Instituto Inpe, em seu Programa Queimadas, também aponta crescimento no número de incêndios.
Segundo o Ipam, não é só a estiagem prolongada que tem contribuído para o aumento das queimadas. O sistema de monitoramento por satélites SAD, do Imazon, dá indícios que "o desmatamento possa ser um fator de impulsionamento".
Em nota à imprensa, o Ipam diz ainda que "não há fogo natural na Amazônia. O que há são pessoas que praticam queimadas, que podem piorar e virar incêndios na temporada de seca".