Para classificação de detentos -

Governador sanciona Sistema de Gestão Integrada de Riscos nesta terça (16)

O Sistema de Gestão Integrada de Risco foi sancionado, nesta terça-feira (16), pelo governador Wellington Dias durante solenidade no Palácio de Karnak. O objetivo do sistema é criar políticas públicas e dar maior atenção às categorias de risco com medidas direcionadas a cada perfil criminoso. Trata-se de um projeto inovador do sistema de segurança pública no Piauí que propõe critérios para classificar uma pessoa que cometeu crimes em baixo, médio e alto risco. 

“Destaco a importância deste marco legal que irá complementar as outras leis já existentes. O que o Piauí está fazendo é um laboratório que pode ajudar o Brasil. Nós pegamos um modelo que, inicialmente, foi implantado no Canadá e, hoje, vários países do mundo seguem nessa direção. A paz social é o nosso objetivo”, afirmou o chefe do executivo estadual. 

O Sistema é composto por câmaras temáticas (ambiental, tecnológica, socioeconômica, política criminal); Núcleo de Estudo e Pesquisa (estatística e análise criminal); um Comitê de Gestão de Risco (SSP, Sejus, Sasc, ATI, CBM, PC e PM) e Unidades de Gestão de Risco em cada uma das instituições. O cadastro já foi iniciado com os presos, onde já foram classificados 217 apenados na Penitenciária Major César de Oliveira, em Altos. 

“É um passo muito grande que o Piauí está dando e não tenho dúvidas que vai ser um exemplo para o Brasil. É um projeto muito amplo que envolve vários aspectos na área da segurança pública e várias secretarias que tem essa responsabilidade e que participam desse projeto. Nosso objetivo é acabar com a chamada escola do crime, o indivíduo hoje chega no sistema prisional e encontra um ambiente de intercâmbio com criminosos. Vamos colocá-los no mesmo local com aqueles que cometeram os mesmos crimes”, explicou o secretário de Segurança, Fábio Abreu. 

O secretário de Justiça, Carlos Edilson explica que dessa maneira será facilitada ainda a questão da ressocialização. “Com a separação do preso em alto, médio e baixo risco, os projetos de ressocialização terão maior eficácia. Já estamos trabalhando na avaliação desses internos e já concluímos esse trabalho na Casa de Detenção de Altos”, disse. 

Fonte: Com informações da Ascom

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