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França e Alemanha suspendem medicamentos para diabetes com suspeita de causarem câncer.

A França e a Alemanha suspenderam a comercialização de medicamentos contendo pioglitazona, enquanto aguarda resultados da revisão dos riscos e benefícios destes medicamentos prescritos para o tratamento da diabetes mellitus do tipo II.

No Brasil, este medicamento é comercializado pelo laboratório Abbott com o nome de Actos®, mesmo nome adotado na Europa, onde também é vendido pelo nome de Competact®, produzido pelo laboratório Takeda UK.

A decisão das autoridades destes dois países, surgiram na sequência dos resultados de um estudo de coorte retrospectivo, realizado na França, que parecem sugerir um aumento do risco de câncer da bexiga em doentes a tomar pioglitazona.

Em Março de 2011, o Comité de Medicamentos de Uso Humano (CHMP) da EMA iniciou uma revisão dos medicamentos contendo piogliazona, de forma a investigar a hipótese de risco de câncer da bexiga associado à toma de pioglitazona. O CHMP está analizando todos os dados disponíveis relevantes, nomeadamente dados de estudos farmacoepidemiológicos, dados clínicos e não-clínicos, notificações espontâneas de câncer da bexiga e literatura científica específica, para avaliar o seu impacto na relação benefício-risco destes medicamentos.

O CHMP vai avaliar também os resultados do estudo de coorte que decorreu em França e fará as recomendações necessárias a serem adotadas pela União Europeia, após discussão agendada para a próxima reunião plenária do CHMP, nos dias 20 a 23 de Junho de 2011.

Existem no mercado muitos outros medicamentos para o tratamento do diabetes tipo II. As drogas mais antigas tem uma possibilidade maior de já ter todos os seus risco conhecidos, fato que leva alguns profissionais a prescrevê-las com maior frequência.

As novas drogas, geralmente apresentam uma melhor tolerância e resposta mais efetivas em pacientes que não melhoram com outras drogas, além de poderem apresentar uma melhor posologia, porém, podem apresentar efeitos colaterais e reações adversar ainda desconhecidas para a população em geral.

O diabetes tipo II é uma doença endêmica em todo o mundo. Estima-se que 8% da população brasileira tenha diabetes e a metade ainda não sabe. O diabetes tipo II é mais comum no adulto e que apresente obesidade, porém existem diversos outros fatores que podem favorecer o surgimento da doença.

Toda pessoa que urinar em grande quantidades, ter muita sede e fome excessiva, apresentar perda de peso muito rapidamente e fadiga constante, deve procurar um médico para descartar a possibilidade de diabetes.
O maior dano do diabetes no organismo é quando o paciente o tem e não sabe ou então não o trata.

Fonte: Rcm Pharma

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