Com o avanço tecnológico e a popularização dos serviços de streaming, a TV por assinatura se vê em uma situação cada vez mais desafiadora. Dados recentes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) revelam que, em fevereiro de 2024, o número de assinantes caiu para 10,1 milhões, marcando uma queda significativa em comparação com os 19,6 milhões registrados em 2014, seu pico histórico.

Ao longo de uma década, a TV por assinatura perdeu quase metade de sua base de clientes, totalizando uma redução de 9,5 milhões de assinantes. Este cenário coloca o serviço em seu ponto mais baixo em 14 anos de medição, aproximando-se dos números de 2010, quando contava com 9,6 milhões de assinantes.

Enquanto isso, os serviços de streaming emergem como protagonistas do entretenimento doméstico. Segundo dados da Kantar Ibope, em fevereiro de 2024, o consumo de vídeos sob demanda já representa 30,7% do mercado brasileiro, superando a fatia de mercado da TV por assinatura, que se limita a 8,1%.

Os números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2022 também corroboram essa tendência, indicando que cerca de 43,4% dos lares brasileiros possuem ao menos um serviço de streaming assinado. Diante desse panorama, fica evidente que o presente e o futuro do entretenimento residencial estão cada vez mais conectados à internet e aos serviços de streaming, deixando a TV por assinatura à mercê de um declínio irreversível.

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