Na quinta-feira (12/12), o funkeiro MC Paiva foi um dos alvos da operação da Polícia Federal contra um esquema de pagamento de propina a policiais civis de São Paulo. A investigação revelou que os agentes teriam exigido valores de produtores, empresários e cantores em troca de não prosseguir com inquéritos de contravenção penal, relacionados à exploração de jogos de azar.

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Esses jogos, conhecidos como “rifas”, eram promovidos e divulgados por artistas e influenciadores em suas redes sociais. Durante a operação, a polícia apreendeu diversas joias do cantor, como colares, correntes, pingentes e relógios. Entre os itens confiscados estava um cordão com a inscrição “Magnata”, nome pelo qual o MC se apresenta nas redes sociais, sempre acompanhado de carros de luxo.

Além das joias, a PF apreendeu um carro Range Rover, encontrado em uma residência de alto padrão vinculada ao artista em Mogi das Cruzes, São Paulo. Na mesma operação, que recebeu o nome de Latus Actio II, foram cumpridos mandados de prisão preventiva e buscas e apreensões, resultando na prisão de um policial civil.

A operação foi conduzida pela Força Tarefa de Combate ao Crime Organizado (Ficco-SP) em parceria com o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco). As ordens judiciais foram executadas em diversas cidades do estado, incluindo Mauá, São Caetano do Sul, Mogi das Cruzes e São José dos Campos. Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo confirmou o acompanhamento da operação pela Corregedoria da Polícia Civil.