Ludmilla responde a ataques racistas: 'Continuarei existindo'
No Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, Ludmilla foi vítima de ataques racistas nas plataformas de mídia social. Após a manifestação de sua esposa, Brunna Gonçalves, no Instagram, a própria cantora também expressou sua posição sobre o ocorrido. As informações são do iG Gente.
Ela fez uma publicação comentando o “ódio gratuito” que recebe desde quando iniciou a carreira e que esta situação é só "um recorte do racismo” que sofre na rotina.
"Mais um dia da Consciência Negra no Brasil, mais um ano em que, na teoria, o mês de novembro faz com que o mundo nos olhe e ouça mais. Acontece que, na prática, veio à tona, nos últimos dias, um recorte do racismo que sofro em minha rotina, principalmente depois que me tornei artista. Um ódio gratuito jogado em mim por perfis racistas 'vestidos' de fãs, que nem de longe lembram o público que gosta de música de verdade", desabafou.
A artista também revelou que a equipe jurídica já está trabalhando para identificar e punir os responsáveis pelos ataques racistas feitos online. “Não dá mais para eu ter que responder por algo que fizeram comigo. Quem tem que falar ou mostrar a cara é quem faz isso, assim, impunemente. Exausta é pouco, mas não vou recuar - continuarei existindo e brilhando, doa a quem doer - e mais uma vez deixo aqui registrado: não há o que celebrar no dia 20 de novembro", disse.
Mais cedo, Brunna explicou que os ataques começaram dois dias antes. Emocionada, ela falou que o dia deveria ser uma data de celebrações, mas que a "cara chegava a tremer de tanto ódio vendo as coisas" que têm sido publicadas nas redes sociais.
Depois, ela mostrou uma sequência de prints de posts racistas sobre Ludmilla. "Me choca que as pessoas cometem esse tipo de crime como se não tivesse punição e fosse a coisa mais normal do mundo. Não é, nós vamos procurar essas pessoas e elas vão pagar por isso, a internet não é terra sem lei!", afirmou a dançarina.