Relembrou momentos marcantes -

Irmã de Rafael Miguel emociona ao fazer homenagem nas redes sociais

O ator Rafael Miguel e seus pais foram brutalmente assassinados no dia (09/06) no bairro Pedreira, zona Sul de São Paulo. Uma semana depois do ocorrido, Camilla Miguel, irmã do jovem usou suas rede sociais para prestar uma linda homenagem ao seu irmão. As informações são da Área Vip.

No texto, ela relembrou alguns momentos marcantes e especiais que viveu ao lado de Rafael ao longo da vida.

“Em memória ao Rafael, meu irmão. Rafa, até a primeira metade da minha vida fomos eu e você compartilhando a irmandade. Até os meus 22 anos dividimos quarto. Passamos a infância juntos, entre brigas e brincadeiras. Entre casa e set. Entre SP e Rio. E você foi meu orgulho”, começou o texto.

“Você era o pirralho que me enchia, mas era doce. Era carinhoso com quem amava. Mesmo quando, lá pelos 2 anos de idade, você insistia em fazer cara de bravo o tempo todo e falar “Bigão”. E quando sua mania era fazer pose de super-homem pra toda-santa-foto. Tiveram as noites que você falou dormindo, e até caiu da beliche porque tava sonhando, segundo você, que estava defendendo um gol. Nossa banda predileta era Linkin Park e em 2012 eu consegui realizar esse sonho nosso conjunto de ir a um show. Passávamos a tarde assistindo Drake e Josh e Manual de Sobrevivência Escolar do Ned. Aí de noite o pai chegava e brincava de monstro e dançava com a gente”, relembrou.

“Você era pirralho mas fazia tudo o que eu, folgada, pedia, e aceitou sem falar nada até quando, no alto dos meus 19 anos, pedi pra dormir com você porque tava com medo depois de assistir Atividade Paranormal. Menino bom que cumprimentava todo mundo quando chegava, e se saía e voltava depois de 10 minutos, cumprimentava de novo. Fazia questão de dar beijo de bom dia, toda santa manhã. E nunca fez pouco caso, mesmo quando criança, com cada pessoa que te parava à cada passo pra perguntar “Você gosta de brócolis mesmo?”. Era incansavelmente educado”, continuou.

“Você queria morar fora e eu tentava desesperadamente te empurrar pra fazer isso. Na nossa última conversa você me pediu dicas de viagem porque queria conhecer outro lugar e eu só dizia VAI. Dá um jeito, você consegue, VAI. Eu queria que você fosse experimentar outras coisas, sair de casa, ir pro rolê, ir pro mundo, porque eu não queria mais te ver na depressão (que eu também passei, você era o único que sabia). Saber que você estava na terapia e o carinho que a mãe te dava era um alívio sem tamanho pra mim. Eu queria te ver feliz. Queria sentar pra tomar uma cerveja, te levar pra sair com a gente, conversar, trocar memes de The Office ou Friends, te ver no Standup se queria fazer Standup”.

“Você foi bom, irmão. Foi bom com os amigos, na igreja, com os pais, comigo e a Belly, com a Lunilda, com qualquer pessoa. Aquelas imagens todas que você amava ver da Nasa, você está lá agora. Brilhando, sendo poeira cósmica, ou um novo astro. Obrigada por dividir tanto comigo. Obrigada por ter sido um ser humano tão bom e justo num mundo que é muito do contrário. Te amo daqui até outras galáxias. Nenhum texto e nenhuma foto jamais vai se igualar à importância e a dor que está sendo cada minuto da última semana”, finalizou ela.

Veja o post – deslize:

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

em memória ao Rafael, meu irmão. Rafa, até a primeira metade da minha vida fomos eu e você compartilhando a irmandade. Até os meus 22 anos dividimos quarto. Passamos a infância juntos, entre brigas e brincadeiras. Entre casa e set. Entre SP e Rio. E você foi meu orgulho. Você era o pirralho que me enchia, mas era doce. Era carinhoso com quem amava. Mesmo quando, lá pelos 2 anos de idade, você insistia em fazer cara de bravo o tempo todo e falar “Bigão”. E quando sua mania era fazer pose de super-homem pra toda-santa-foto. Tiveram as noites que você falou dormindo, e até caiu da beliche porque tava sonhando, segundo você, que estava defendendo um gol. Nossa banda predileta era Linkin Park e em 2012 eu consegui realizar esse sonho nosso conjunto de ir a um show. Passávamos a tarde assistindo Drake e Josh e Manual de Sobrevivência Escolar do Ned. Aí de noite o pai chegava e brincava de monstro e dançava com a gente. Você era pirralho mas fazia tudo o que eu, folgada, pedia, e aceitou sem falar nada até quando, no alto dos meus 19 anos, pedi pra dormir com você porque tava com medo depois de assistir Atividade Paranormal. Menino bom que cumprimentava todo mundo quando chegava, e se saía e voltava depois de 10 minutos, cumprimentava de novo. Fazia questão de dar beijo de bom dia, toda santa manhã. E nunca fez pouco caso, mesmo quando criança, com cada pessoa que te parava à cada passo pra perguntar “Você gosta de brócolis mesmo?”. Era incansavelmente educado. Você queria morar fora e eu tentava desesperadamente te empurrar pra fazer isso. Na nossa última conversa você me pediu dicas de viagem porque queria conhecer outro lugar e eu só dizia VAI. Dá um jeito, você consegue, VAI. Eu queria que você fosse experimentar outras coisas, sair de casa, ir pro rolê, ir pro mundo, porque eu não queria mais te ver na depressão (que eu também passei, você era o único que sabia). Saber que você estava na terapia e o carinho que a mãe te dava era um alívio sem tamanho pra mim. Eu queria te ver feliz. Queria sentar pra tomar uma cerveja, te levar pra sair com a gente, conversar, trocar memes de The Office ou Friends, te ver no Standup se queria fazer Standup. (continua)

Uma publicação compartilhada por Camilla Miguel (Camis) (@cahmiguel) em

 

Instagram

Comentários

Trabalhe Conosco