Ocorrido em fevereiro de 2015 -

Felipe Prior é condenado a seis anos de prisão por estupro em novo caso de agressão sexual

O ex-participante do "Big Brother Brasil 20", Felipe Prior, foi novamente condenado por estupro, desta vez a seis anos de reclusão em regime semiaberto. A sentença foi proferida pelo juiz Vinicius Castrequini Bufulin, responsável pelo julgamento. Essa nova condenação é referente a um caso ocorrido em fevereiro de 2015, na cidade de Votuporanga (SP), e a decisão foi tomada no dia 21 de outubro deste ano. A coluna Fabia Oliveira revela detalhes dessa condenação recente.

Essa é a segunda vez que Felipe Prior enfrenta uma sentença por crimes semelhantes. Em setembro de 2024, ele já havia sido condenado a oito anos de prisão por um estupro ocorrido em 2014. O processo em questão, que resultou na condenação mais recente, foi amplamente sustentado por depoimentos de testemunhas. Diferente de outros casos envolvendo o réu, muitos dos fatos foram presenciados por terceiros, o que contribuiu para a robustez da sentença.

De acordo com a decisão judicial, Prior demonstrou dificuldades em lidar com a negativa da vítima durante o ato sexual, sendo isso apontado como um indicativo de dificuldade em aceitar rejeições. O juiz afirmou que a postura de Felipe Prior foi evidenciada pela acusação e pela assistência como algo que refletia a incapacidade de aceitar um "não" durante a relação. A defesa do réu, por sua vez, alegou que ele estava nervoso com as acusações e pediu a absolvição, argumentando que não havia provas suficientes.

Em um ponto crucial da sentença, o juiz destacou que, enquanto Prior não se lembrava da dinâmica do ato sexual, a vítima nunca esqueceu a experiência de ter sido forçada a praticar sexo contra sua vontade. A decisão também sublinha que, apesar das lacunas nos depoimentos de testemunhas e algumas questões não esclarecidas, a vítima foi convincente em afirmar que não deu consentimento para o ato. Por fim, o juiz reafirmou que a culpa pelo ocorrido não recai sobre a vítima, e Felipe Prior foi condenado a cumprir a pena de seis anos de prisão.

Fonte: Metrópoles

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