O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFar) iniciará um processo interno para avaliar o sistema de cotas da instituição, após o caso envolvendo Matteus Alegrete, finalista do BBB 24. Na última quinta-feira (13), surgiu a informação de que o ex-participante do reality teria utilizado a cota racial para ingressar na universidade. No dia seguinte, o IFFar confirmou que Alegrete entrou na instituição por meio do sistema de cotas para autodeclarados pretos. As informações são do IG Gente.

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Em resposta ao ocorrido, o IFFar anunciou a abertura de um processo administrativo interno para revisar os critérios de concessão de cotas raciais. "Após tomar conhecimento do caso envolvendo o ex-estudante do IFFar Matteus Amaral Vargas pelos veículos de imprensa, a instituição determinou a abertura de processo administrativo interno, com o objetivo de investigar as circunstâncias que envolvem a participação dele no processo seletivo. Outras situações semelhantes que vierem a ser apresentadas receberão o mesmo tratamento", afirmou o instituto em nota.

A instituição esclareceu que, anteriormente, não havia mecanismos de verificação ou comprovação da autodeclaração dos candidatos às cotas. No entanto, os editais destacavam que qualquer fraude poderia acarretar na perda da vaga e em penalidades legais, mesmo após a matrícula.

A partir de 2022, o IFFar implementou o processo de heteroidentificação como método para confirmar a autodeclaração dos candidatos ao sistema de cotas, substituindo o modelo anterior baseado exclusivamente na autodeclaração.