Silmara Fabotti, ex-assessora de Rodrigo Faro, foi condenada a quatro anos de prisão por seu envolvimento em um esquema de fraude para o reconhecimento de cidadanias italianas. A sentença foi proferida pelo Tribunal de Nápoles Norte, que a declarou culpada por falsificação de documentos e corrupção. Inicialmente, a pena seria de cinco anos, mas foi reduzida. Fabotti, que atuava no golpe ao lado de outros criminosos, teve sua participação descoberta após o apresentador ser vinculado a um esquema de corrupção. Com informações do Metrópoles.

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Além de Fabotti, Flavio Alan Yogui, também brasileiro, foi condenado a dois anos de prisão. O grupo criminoso envolvia ainda três pessoas da Itália, que criavam residências fictícias em troca de dinheiro, facilitando a concessão de cidadanias fraudulentas. A operação policial, conhecida como "Operação Carioca", revelou que funcionários públicos manipulavam processos de cidadania no município de Villa Ricca, na Itália. Durante a investigação, Rodrigo Faro e sua esposa, Vera Viel, além do jogador de futebol Bruno Duarte da Silva, foram mencionados como possíveis beneficiários do esquema.

Em 2022, quando o caso veio à tona no Brasil, a assessoria jurídica de Faro negou envolvimento no crime. O apresentador explicou que, em 2021, havia iniciado o processo de cidadania italiana por indicação de um amigo e com a ajuda do escritório Diritto Di Cittadinanza SRL. A defesa de Faro alegou que ele forneceu toda a documentação necessária e não sabia de irregularidades no processo. Eles também afirmaram que Faro já tomou as medidas legais cabíveis para resolver a situação e responsabilizar os envolvidos no esquema de corrupção.