Emma Heming Willis, esposa do renomado ator Bruce Willis, está preparando um livro revelador que mergulha na jornada do casal após o diagnóstico devastador de demência frontotemporal (DFT). Em sua obra, prevista para lançamento em 2025, Emma combina narrativas pessoais com insights de especialistas e entrevistas, oferecendo um guia de cuidados para famílias que enfrentam desafios semelhantes.

"Identificar os recursos certos para me educar e me esclarecer tem sido poderoso e me deu espaço para continuar avançando da maneira mais positiva para eu ser a melhor mãe, mulher, filha, amiga e parceira de cuidados. Quero poder compartilhar isso com a próxima pessoa que estiver aqui", expressou Emma em um comunicado.

A demência frontotemporal não apenas afeta o paciente, como ressalta Emma, mas também abala toda a estrutura familiar se não for enfrentada com compreensão e apoio adequados.

Entendendo a Doença de Bruce Willis

A família de Bruce Willis revelou recentemente que o icônico ator foi diagnosticado com demência frontotemporal (DFT). Esse diagnóstico sucede uma série de desafios de saúde, incluindo afasia, anunciado em 2022, que afetou a habilidade de comunicação de Willis.

"Infelizmente, desafios com comunicação são apenas um sintoma da doença que Bruce enfrenta. Enquanto isso é doloroso, é um alívio finalmente chegar a um diagnóstico claro", afirmaram os familiares do ator.

A DFT é uma condição neurodegenerativa caracterizada por mudanças na personalidade, comportamento e linguagem. Os sintomas incluem dificuldades no raciocínio abstrato, impulsividade, perda de inibições sociais e comportamentos repetitivos. Willis, como muitos outros pacientes com DFT, também foi diagnosticado com afasia, um sintoma que dificulta a fluência e compreensão da linguagem.

A condição, irreversível, pode levar a complicações graves, como atrofia muscular, fraqueza e até pneumonia por aspiração, destacando a necessidade urgente de pesquisa e conscientização sobre a doença.

"A DFT é uma doença cruel que muitos de nós nunca ouvimos falar e que pode atingir qualquer um. Para pessoas com menos de 60 anos, DFT é a forma mais comum de demência, e como o diagnóstico pode levar anos, a DFT é provavelmente muito mais dominante do que sabemos", ressalta o comunicado da família de Willis.

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