A dieta mediterrânea é amplamente reconhecida por sua ênfase em alimentos frescos e naturais, promovendo uma alimentação rica em frutas, vegetais, grãos integrais, peixes, nozes e azeite de oliva. Considerada um dos planos alimentares mais saudáveis, essa dieta está associada à prevenção de várias doenças e também pode ser benéfica para condições específicas, como a endometriose.

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O ginecologista Patrick Bellelis destaca que a dieta mediterrânea pode ter um impacto positivo na saúde intestinal, o que é importante para quem tem endometriose: “Esses alimentos ainda auxiliam na saúde da flora intestinal, evitam a constipação e o consequente aumento dos níveis de estrogênio, potencialmente prejudicial para quem tem endometriose”. Esse controle dos níveis hormonais pode ajudar a minimizar alguns dos sintomas dessa condição, que afeta milhões de mulheres e causa desde desconforto até dores severas e infertilidade.

Embora a endometriose ainda não tenha cura definitiva, uma dieta adequada é apontada como uma aliada importante para o bem-estar das pacientes. A redução de sintomas e inflamações é um dos objetivos ao se adotar um plano alimentar balanceado e anti-inflamatório, como é o caso da dieta mediterrânea, que pode trazer alívio e melhorar a qualidade de vida de quem enfrenta essa condição.

Bellelis também reforça os benefícios dos alimentos anti-inflamatórios presentes na dieta mediterrânea: “Por se tratar de uma condição inflamatória, essas mulheres podem se beneficiar com a ingestão regular da dieta mediterrânea. Peixes ricos em ômega-3, nozes e azeite de oliva combatem inflamações”. Esses elementos tornam o cardápio uma escolha estratégica para quem busca uma alimentação que promova saúde e alívio dos sintomas.