A cantora Ana Castela está sendo processada por uma empresária em uma “ação de obrigação de fazer cumulada com danos morais e materiais” devido ao uso supostamente não autorizado de um cavalo nas gravações do clipe da música "Pipoco". A empresária afirma ser a proprietária do cavalo Quarto de Milha Mestiço, Talismã Dun It, utilizado exclusivamente por ela e sua filha em competições. Durante as gravações no haras onde o cavalo era treinado, Ana Castela e outros artistas teriam usado o animal sem permissão, expondo-o a estresse, o que fez com que o cavalo derrubasse a cantora. Com informações do Metrópoles.

Foto: Reprodução

Após descobrir o uso indevido, a empresária solicitou a exclusão dos vídeos com o cavalo e entrou com uma ação na Justiça pedindo R$ 50 mil por danos morais e indenização por danos materiais, além da suspensão ou edição do videoclipe para remover as cenas com o animal. A Justiça negou esses pedidos. Ana Castela, em sua defesa, afirmou que a gravação foi autorizada pela administradora do haras e pelo proprietário do imóvel, destacando que a filmagem durou apenas um dia e teve um custo de R$ 210.

A cantora argumentou que uma pessoa responsável pelo cavalo permitiu o uso do animal nas filmagens e que não houve maus-tratos ou prejuízos ao cavalo. A defesa anexou conversas com a empresária onde Ana Castela explicou que o cavalo foi entregue a ela para as filmagens. A cantora Melody, também ré no processo, ainda não foi localizada pela Justiça para citação. Ana Castela pediu que os pedidos da autora sejam julgados improcedentes.