Apoio vem sendo enorme no Brasil -

Vinicius Júnior faz vídeo com várias provas de racismo contra ele na Espanha

Vinicius Júnior ainda está absorvendo todo o caos que passou em ser, mais uma vez, vítima de um episódio de racismo no Campeonato Espanhol. E a rede de apoio dele vem sendo enorme no Brasil e no mundo com homenagem até em um dos maiores cartões-postais do planeta, o Cristo Redentor. Com informações do O Fuxico.

O jogador contou que se emocionou com a homenagem e que quer dar ainda mais visibilidade à luta contra o racismo. Vale lembrar que apenas Vinicius Júnior tem mais de oito reclamações de casos de preconceito contra ele em LaLiga.

“Preto e imponente. O Cristo Redentor ficou assim há pouco. Uma ação de solidariedade que me emociona. Mas quero, sobretudo, inspirar e trazer mais luz à nossa luta. Agradeço demais toda a corrente de carinho e apoio que recebi nos últimos meses. Tanto no Brasil quanto mundo afora. Sei exatamente quem é quem. Contem comigo porque os bons são maioria e não vou desistir. Tenho um propósito na vida e, se eu tiver que sofrer mais e mais para que futuras gerações não passem por situações parecidas, estou pronto e preparado”, escreveu o jogador.

Vinicius Júnior ainda fez um longo desabafo, onde falou que nenhum dos racistas foi identificado e que, a cada jogo fora de casa com o Real Madrid, é uma surpresa.

“A cada rodada fora de casa uma surpresa desagradável. E foram muitas nessa temporada. Desejos de morte, boneco enforcado, muitos gritos criminosos… Tudo registrado. Mas o discurso sempre cai em ‘casos isolados’, ‘um torcedor’. Não, não são casos isolados. São episódios contínuos espalhados por várias cidades da Espanha (e até em um programa de televisão). As provas estão aí no vídeo. Agora pergunto: quantos desses racistas tiveram nomes e fotos expostos em sites? Eu respondo pra facilitar: zero. Nenhum pra contar uma história triste ou pedir aquelas falsas desculpas públicas”.

Vinicius Júnior ainda disse que o problema é gravíssimo e que não funciona mais justificar os atos criminosos.

“O que falta para criminalizarem essas pessoas? E punirem esportivamente os clubes? Por que os patrocinadores não cobram a La Liga? As televisões não se incomodam de transmitir essa barbárie a cada fim de semana? O problema é gravíssimo e comunicados não funcionam mais. Me culpar para justificar atos criminosos também não. No és fútbol, és inhumano”, finalizou.

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