O técnico Pedro Caixinha não resistiu à pressão e foi oficialmente demitido do comando do Santos Futebol Clube nesta segunda-feira (14/04), poucas horas após a derrota para o Fluminense por 2 a 0, no Maracanã, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro.

A passagem do treinador português durou pouco mais de quatro meses. Contratado em dezembro de 2024 com a missão de reestruturar o time para a temporada, Caixinha até teve um início promissor no Campeonato Paulista, levando o Santos às semifinais. Mas no Brasileirão, o cenário desandou rápido: o time ocupa hoje a 18ª colocação, dentro da zona de rebaixamento, e acumula atuações fracas e desorganizadas.

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O comunicado oficial do clube veio no mesmo dia em que o Peixe completa 113 anos de fundação, o que, convenhamos, não foi o presente que a torcida esperava.

Além de Caixinha, toda sua comissão técnica também foi desligada: os auxiliares Pedro Malta e José Pratas, o preparador físico Guilherme Gomes e o preparador de goleiros José Belman.

Enquanto a diretoria corre atrás de um novo nome para o cargo, quem assume interinamente é o ex-jogador e atual auxiliar técnico César Sampaio, que já comandará a equipe na próxima quarta-feira (16/04), contra o Atlético-MG, na Vila Belmiro.

Com um retrospecto de 17 jogos, 7 vitórias, 3 empates e 7 derrotas, Caixinha não conseguiu dar a consistência esperada para o elenco, que, embora jovem e com potencial, sofre com a instabilidade dentro de campo. A torcida, que já vinha pressionando nas redes sociais e nas arquibancadas, parece ter tido voz ativa na decisão da diretoria.