A Polícia Federal (PF) está investigando o suposto envolvimento do atacante do Flamengo, Bruno Henrique, em um esquema de apostas em corridas de cavalos, com a participação de seu irmão. De acordo com informações obtidas, há indícios de que ambos apostavam em "turfe", uma modalidade tradicional de corridas de cavalos, que é considerada ilegal no Brasil.

Foto: Gilvan de Souza/CRF

Bruno Henrique

Mensagens analisadas no celular do irmão de Bruno revelaram que o jogador solicitou "10 conto" (R$ 10 mil) via Pix, demonstrando preocupação com a possibilidade de serem identificados devido ao compartilhamento de nomes semelhantes. A conversa entre os irmãos sugere que Bruno estava ciente da ilegalidade das apostas, referindo-se a elas como "parada de cavalo".

Além disso, Bruno Henrique foi denunciado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) por crimes de manipulação de resultado esportivo e estelionato. A denúncia alega que o jogador foi incentivado a forçar um cartão amarelo durante uma partida, o que resultou em apostas direcionadas a esse evento específico.

Os promotores destacaram que a maioria das apostas feitas em relação ao cartão amarelo de Bruno Henrique foram realizadas por contas recém-criadas, indicando um possível esquema de fraude. O MP está buscando uma reparação de R$ 2 milhões dos acusados.

A defesa do jogador contestou as acusações, afirmando que a denúncia é infundada e oportunista, coincidentemente apresentada na mesma data em que Bruno foi inscrito para o Super Mundial de Clubes da FIFA.