Após a vitória do Flamengo sobre o Nova Iguaçu na primeira partida da final do Campeonato Carioca, no sábado (30/3), por 3 x 0, o vice-presidente de futebol do rubro-negro, Marcos Braz, abordou a situação do atacante Gabigol. O ídolo do Mengão foi suspenso por dois anos devido a uma tentativa de fraude no exame antidoping. As informações são do Metrópoles. 

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Em entrevista após o jogo, Braz analisou a situação e apontou erros na postura de Gabigol. Apesar das críticas, o dirigente defendeu o jogador, ressaltando que testes posteriores não encontraram nada nos exames.

"Braz deixou claro que Gabriel fez o teste de sangue assim que chegou, e deu negativo. Quem quer burlar algo não faz teste de sangue. Se ele tivesse qualquer dúvida ou desconforto nisso, não iria fazer o teste. Ele fez e depois foi treinar", destacou.

"Gabriel também deu sua contribuição para isso tudo ficar de uma maneira ácida, mas há uma questão central: ele tirou sangue e urina e não teve absolutamente nada", acrescentou.

Marcos Braz também comentou sobre a extensão da punição aplicada a Gabigol, que o impedirá de atuar até abril do próximo ano.

"Houve uma maneira de enquadramento que acreditamos ter sido muito severa, e até o placar de 5 x 4 no julgamento suscitou dúvidas sobre a necessidade de uma punição tão rigorosa. O Flamengo e seus advogados recorreram ao comitê internacional, e acreditamos que em um novo julgamento, com a apresentação de novas provas e a consideração de outros pontos, ficará evidente que foi mais uma questão de relacionamento entre quem coletava as amostras e o atleta", opinou o dirigente.