Na última quarta-feira (15/05), a 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro atendeu ao pedido do Vasco da Gama e revogou o poder de administração concedido à empresa 777 Partners sobre o clube. A medida, tomada pelo juiz Paulo Assed Estefan, em caráter liminar, restabelece os dirigentes cruzmaltinos no comando do futebol do clube.

Foto: Reprodução/Instagram @vascodagama

A suspensão do contrato que conferia à 777 Partners a gestão da SAF (Sociedade Anônima de Futebol) foi determinada, acompanhada pela reintegração dos direitos societários ao Club de Regatas Vasco da Gama. Tal decisão também implica na retirada dos conselheiros indicados pela 777 Partners do Conselho de Administração da SAF.

Além disso, o juiz designou uma empresa independente para analisar a situação financeira do clube, bem como investigar operações contábeis suspeitas, incluindo um pedido de aporte financeiro em setembro de 2023, cujo valor excedia o estipulado contratualmente.

O embate jurídico entre o Vasco e a 777 Partners ocorre em meio a alegações de possíveis irregularidades cometidas pela empresa nos Estados Unidos, onde enfrenta processos por supostas fraudes. Desde setembro de 2022, quando assumiu a administração do futebol vascaíno, a 777 Partners detinha 70% das ações do clube, com um compromisso de aporte financeiro de R$ 700 milhões.

Enquanto a batalha judicial se desenrola, o Vasco segue sua trajetória no Campeonato Brasileiro, ocupando a 13ª posição, e na Copa do Brasil, disputando a 3ª fase. O próximo desafio da equipe acontece na terça-feira (21/5), em São Januário, contra o Fortaleza, após um empate sem gols no jogo de ida.