
Ausência de Gabigol expõe dilema tático no Cruzeiro de Jardim
A ausência de Gabigol no empate entre Cruzeiro e São Paulo, neste domingo (13/04), pelo Brasileirão, gerou burburinho entre torcedores e analistas. Mas o técnico Leonardo Jardim tratou de explicar, sem rodeios, o motivo da decisão: "Em um jogo com determinadas características, ele não pode nos ajudar muito", afirmou o treinador, em coletiva.
Segundo Jardim, a escolha foi estratégica e tática. Gabigol, na visão do comandante, se encaixa melhor em uma formação com dois atacantes, atuando como segundo homem de frente, algo que não estava nos planos do Cruzeiro para o duelo no Morumbis.

"Sou muito fã do Gabriel, gosto dele desde os tempos de Flamengo. Ele é um finalizador nato, mas o modelo de jogo de hoje pedia outra configuração", explicou Jardim, deixando claro que a ausência não foi por desconfiança técnica, mas por ajuste de estratégia.
A declaração veio acompanhada de uma leve crítica ao cenário atual do futebol brasileiro: "Estou me adaptando. Aqui é pressão todo dia. Mas não se joga falando, se joga com atitude. E os jogadores mostraram isso hoje em campo."
Com o empate, o Cruzeiro chegou a quatro jogos sem vencer no Campeonato Brasileiro e ocupa posição delicada na tabela. A equipe volta a campo na próxima quinta-feira (17/04), quando encara o Bahia no Mineirão, em busca de uma vitória para aliviar a tensão