
Atleta acorda paralisada do pescoço para baixo e descobre doença rara
A jovem canadense Brooklyn Aleksic, destaque do curling pela Universidade de Victória, vive um momento dramático após ser diagnosticada com mielite transversa, uma rara inflamação na medula espinhal. A condição, que interrompe a comunicação entre o cérebro e o corpo, deixou a atleta completamente paralisada do pescoço para baixo em poucas horas após acordar em um dia comum. O caso ganhou repercussão nacional após ser relatado pela mãe, Shanno Joanisse, à CTV News, diretamente do Hospital Geral de Regina. Com informações de Metrópoles.

Antes do diagnóstico, Brooklyn era uma figura de destaque em sua equipe, tendo participado do documentário Curling Power e disputado cinco edições do Torneio de Copas da Escócia. No momento em que os sintomas surgiram, ela se preparava para iniciar um trabalho de verão em um campo de golfe. Desde então, a jovem perdeu totalmente os movimentos das pernas e a autonomia para tarefas básicas, como sentar-se ou cuidar de si mesma.
Diante da gravidade do quadro, a família de Brooklyn lançou uma campanha de arrecadação de fundos com o objetivo de custear os tratamentos e adaptações necessárias. A meta é de US$ 90 mil, dos quais US$ 84 mil já foram arrecadados. O tratamento atual é a troca de plasma, considerada uma das abordagens mais agressivas disponíveis, com a esperança de reverter parte dos danos neurológicos. A transferência para Vancouver também está nos planos, visando à reabilitação de longo prazo e à proximidade com amigos e familiares.
A mielite transversa afeta entre uma e oito pessoas por milhão anualmente, segundo informações compartilhadas pela família. Apesar dos impactos severos, Brooklyn mantém um espírito resiliente, demonstrando bom humor e gratidão mesmo diante dos desafios. Os familiares descrevem o caminho pela frente como incerto e caro, mas ressaltam a força da atleta como um fator de esperança para a recuperação.