'Perco muito tempo atuando' -

'Fui casado e nunca escondi o que eu era para ninguém',diz Miguel Falabella

"Enjoei de atuar", diz Miguel Falabella no camarim do teatro em que apresentava o musical "Alô, Dolly!", no Rio. "Como ator, comecei a cansar de trabalhar."

Ele chega com o musical aos palcos de São Paulo, no dia dois de março, depois de uma temporada de quatro meses no Rio. E está no ar com a série "Pé na Cova", de que também é roteirista, na Globo. No canal de reprises Viva, surge quatro vezes por semana como Caco Antibes, de "Sai de Baixo", e o corretor Mario Jorge, de "Toma Lá, Dá Cá".

No mesmo canal, em março, vai aparecer ainda em outro repeteco, como o galã "serial killer" de "As Noivas de Copacabana". Em abril, estrela um especial com episódios inéditos de "Sai de Baixo", ao lado de quase todo o elenco original.

Mas, no momento em que está mais em evidência, o que ele quer mesmo é desaparecer. "'Pé na Cova' deve ser meu último papel na TV." No teatro, vai atuar cada vez menos.

Escapar dos holofotes não é o mesmo que abandonar o mundo artístico. Miguel só descobriu que esse mundo tem opções mais atraentes para ele. "Gosto do meu escritório, do meu computador. Perco muito tempo atuando. Quero escrever."

Entre os novos projetos como escritor e diretor estão criar musicais originais e fazer novas versões de clássicos, como "Annie", voltar a fazer cinema ("de preferência como o Almodóvar, que tem o controle de tudo") e escrever um romance sobre a história da própria família (a avó foi assassinada pelo cunhado; a mãe, professora, foi presa durante a ditadura). Em São Paulo, pretende lançar um musical em homenagem à cidade, "Memórias de um Gigolô".

Fonte: Com informações da Folha Online

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