10 mil estudantes como base -

Semec divulga resultado de consulta pública e debate sobre arte

Para a reformulação das diretrizes curriculares de Teresina, a Secretaria Municipal de Educação (Semec) realizou entre os meses de abril e maio uma consulta pública, colhendo opiniões de alunos e equipes escolares sobre aspectos essenciais do processo ensino-aprendizagem. Durante esta semana, a Semec está socializando os resultados e seguindo para mais uma etapa do processo de reformulação à luz da nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Os coordenadores pedagógicos de todas as escolas municipais de ensino fundamental participaram de um encontro no Centro de Formação Odilon Nunes, onde conheceram os resultados da consulta realizada online. As observações, elogios e críticas de cerca de 10 mil estudantes devem servir de base para mudanças no currículo, além das pontuações feitas por professores, diretores, diretores adjuntos, vice-diretores e pedagogos.

“O interessante é que os itens apontados pelos participantes como mais importantes são exatamente os que estão em destaque nas discussões dos grupos de trabalho. Isso mostra um alinhamento de ideias”, explica a professora Cleire Amaral, que apresentou os resultados ao grupo. Ela mostra, por exemplo, que alunos e professores consideram prioridade o uso da tecnologia em sala de aula. “O novo currículo já deve trazer uma atenção maior para estratégias como essa”, comenta Cleire.

O secretário municipal de Educação Kleber Montezuma lembra que a consulta pública foi uma ação pioneira e reflete um processo democrático. “É a primeira vez no Piauí que temos uma consulta tão ampla para ouvir estudantes e comunidade escolar. Com esse material sendo construído de maneira tão aberta, teremos um currículo para os próximos anos baseado na necessidade real das escolas, todos ajudando a construir uma educação pública de qualidade”, declara.

 


Arte na BNCC e no currículo de Teresina


Atualmente, nove grupos de trabalho funcionam com encontros periódicos para debates mais profundos em cada área específica. Em um segundo momento, a comissão de artes ganhou uma ajuda de peso para a continuação dos trabalhos. O especialista Bruno Fisher, que ajudou na construção do currículo de São Paulo, conversou com pedagogos e professores de artes sobre as dimensões do conhecimento artístico que a Base Nacional Comum Curricular aborda no ensino da disciplina.

Segundo Bruno, é preciso que o ensino da arte trabalhe visões para além do óbvio. “É um campo amplo e cheio de possibilidades, temos que garantir que esse aprendizado esteja pautado no pensamento crítico, utilizando as diferentes expressões artísticas para provocar o aluno”, afirma.

Na próxima quarta-feira (11/07), as atividades são direcionadas para os professores de língua portuguesa e para os coordenadores pedagógicos. A palestra “Da BNCC ao currículo de Teresina: educação integral, competências e área de linguagens” acontece a partir de 8h, no Centro de Formação Odilon Nunes.

Fonte: Com informações da PMT

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